Geral
Escola promove oficina pedagógica sobre diversidade étnico-racial
Projeto sócioeducativo de valorização do patrimônio cultural afrobrasileiro, a Cor da Cultura, uma parceria entre a Fundação Roberto Marinho e as redes públicas estaduais, foi tema de Oficina Pedagógica entre os alunos do curso normal médio de formação de professores de séries iniciais e educação infantil da Escola Estadual Rocha Cavalcanti, de União dos Palmares.
Além de apresentar ferramentas pedagógicas para trabalhar a temática em sala de aula com os estudantes da rede pública, o projeto ‘A Cor da Cultura’ em Alagoas é trabalhado desde o ano de 2010, e consiste na disponibilização de kits com material pedagógico e formação continuada de professores sobre a questão afrobrasileira.
Como explica a coordenadora pedagógica da escola Edvanice Correia de Souza, as oficinas com o conteúdo desenvolvido contribuem na formação dos professores em qualquer tipo de preconceito de cor, religião, gênero, orientação sexual e até mesmo com pessoas que moram em sítios e povoados.
“Trata-se de um projeto continuado e que já faz parte do calendário pedagógico para uma melhor formação dos nossos alunos”, sintetiza Edvanice.
Para Rejane Batista, do apoio pedagógico da 7ª Coordenadoria Regional de Ensino (CRE), o evento tem como propósito sensibilizar alunos, professores, coordenadores e a comunidade escolar no sentindo de romper preconceitos. “A oficina tem um papel educador e transformador e tornar a comunidade escolar orgulhosa de sua diversidade”, comentou.
Experiência
Aluna do 3º ano do magistério, Carla Pires explica que a oficina faz parte da 3ª Mostra
Literária, apresentada na Estação Ferroviária à população com o foco da leitura sobre a história dos escritores e suas obras, a exemplo da gaúcha Gianina Bernardes que retrata a história e experiência entre pessoas como forma de terapia. “A oficina se traduz numa forma de transmitir o conhecimento dos alunos e uma troca de experiência, além de representar ganhos pessoais e profissionais”, afirma Carla.
Edvânia Correia, também do 3º ano, reconhece que o evento é uma forma de valorização da cultura da nossa terra e da nossa gente, bem como na formação profissional. “É gratificante participar da oficina, já que socializamos as práticas pedagógicas com alunos, professores e a sociedade em geral”, enfatiza.
Rejane destaca ainda que o Brasil é um país marcado pela diversidade étnica e cultural e que o papel da escola é trazer para a sala de aula a discussão entre alunos e educadores em torno dessa temática. “O propósito é que cada disciplina aborde o tema dentro do seu conteúdo pedagógico”, esclarece a técnica da 7ª CRE.
O evento discutiu ainda a implementação das Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, que tratam da inclusão do estudo história e cultura dos povos africanos e indígenas no currículo das escolas públicas brasileiras, com o tema “Desafios, possibilidades e vivências na escola pública”.
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