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Após 3º caso em uma semana, Porto Alegre se consolida como a capital brasileira dos ‘peladões’
Em apenas uma semana, Porto Alegre registrou pelo menos três casos de pessoas que resolveram ir às ruas como vieram ao mundo. O mais recente deles aconteceu na manhã desta sexta-feira (7), quando uma travesti foi flagrada andando tranquilamente pelas ruas da cidade. Anteriormente, foram duas mulheres.
No caso da travesti, segundo informações do jornal Correio do Povo, um motorista acionou a Brigada Militar após flagrar a pessoa sem roupa caminhando na Avenida Loureiro da Silva. Ao chegarem ao local, porém, os policiais não encontraram ninguém. Tudo isso antes mesmo da chegada do verão, se o calor pudesse ser uma justificativa aos ‘peladões’.
Na quinta-feira (6) a lutadora de MMA Betina Baino foi entrevistada por um repórter da RBS TV, afiliada da Rede Globo no Estado, durante uma caminhada completamente nua pelas ruas da capital gaúcha. Ao que tudo indica, a caminhada atípica foi um ‘desabafo’. Ela acabou detida por policiais entre a Avenida Carlos Gomes e a Rua Lajeado, na zona norte de Porto Alegre.
“Eu não estou sem roupa, estou natural. O que não é natural é a gente não ter saúde. O que não é natural é uma atleta se tornar prostituta para sobreviver. O que não é natural é uma prostituta que devia ser rica virar sem-teto”, disse Betina.
Segundo os amigos de Betina, ficaram surpresos com a atitude da lutadora, que está internada. Não se sabe ainda se Betina possui algum tipo de problema psicológico e ela segue em observação em um hospital da cidade.
O terceiro caso ocorreu no último dia 30 de outubro, quando uma mulher de 30 anos foi levada para uma clínica psiquiátrica após tirar a roupa para correr no Parque Moinhos de Vento, o Parcão. A Secretaria Municipal da Saúde informou na ocasião que a família da mulher informou que ela sofre de problemas psicológicos.
Se os casos não parecem até aqui ter qualquer relação entre si, o que há de concreto é a tradição recente dos gaúchos em tirar a roupa para protestar. Só em 2013 foram pelo menos três protestos diferentes com o envolvimento de ‘peladões’, o que mostra que vai se consolidando mais uma ‘tradição’ dentre as muitas do Rio Grande do Sul.
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