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Menor é apreendido após ameaçar diretora de escola

Um garoto de 14 anos foi apreendido na tarde desta segunda-feira, 10, por policiais do Batalhão Escolar, após ameaçar a diretora da Escola Municipal Elizabeth Anne Lyra L. de Farias, no Benedito Bentes. Pela manhã, a diretora – que precisou substituir um professor na turma do 6º ano – viu que um aluno estava usando o aparelho e o guardou. Segundo a norma da escola, o celular só poderia ser entregue aos pais do aluno, devidamente identificados e isso provocou a ira do garoto, que aproveitou o intervalo de uma aula vaga para pedir a uma jovem que se passasse por sua irmã para tentar recuperar o celular. Com a negativa da diretora, o rapaz, teria saído da escola e retornado por volta das 12h30, armado e na companhia de dois jovens, para ameaça-la.
De acordo com informações, o sargento Theodoro do BPEsc, o menor de 14 anos teria chamado um amigo para ir à escola ameaçar a diretora. Trata-se também de um menor, de 17 anos. “Ele me chamou pra ir com ele na escola, mas não disse o que ia fazer lá. Era para ameaçar a diretora, depois ele mandou eu guardar a arma e eu coloquei na cintura”, disse o jovem de 17 anos, que não estuda na escola.
O garoto de 14 anos, disse em entrevista à imprensa que a ideia era intimidar a professora. “Se ela não desse de um jeito ia entregar de outro”, disse o menor, que afirma estar arrependido. O garoto teria comprado o revólver calibre 38 com seis munições em uma feira, no valor de R$ 500. Segundo ele, teria vendido u videogame e uma bermuda para conseguir o valor.
Questionado sobre o motivo de ter adquirido um revólver ele respondeu: “Por que tem uns caras que gostam de mexer com a pessoa”.
O terceiro envolvido no caso é um jovem de 18 anos identificado como Willian de Souza Félix Barbosa. Ele teria guardado o revólver no telhado de sua casa, a pedido do menor de 17 anos, parceiro do aluno. Este afirma que não teve participação na ameaça e deve responder por posse ilegal de arma de fogo.
Após prestar depoimento, a diretora da escola desabafou sobre a situação que os professores de escolas públicas estão vivendo em Alagoas: “Nossa profissão é falida. Não recebemos para sermos ameaçados”, disse. A diretora pedirá transferência da escola.
Fonte: redação com alagoas24horas.com
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