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Missão Rosetta: Agência Espacial Europeia divulga ‘canto’ e primeira fotografia já tirada em um cometa

A primeira imagem já tirada da superfície de um cometa e um estranho áudio que mostra o “canto” do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko.
Estes são os primeiros “presentes” enviados à Terra pelo robô Philea depois da bem-sucedida aterrissagem no cometa na quarta-feira (12).
A imagem acima, divulgada pela Agência Espacial Europeia nesta quinta-feira (13) após ser enviada à Terra, mostra uma superfície rochosa e uma das três pernas do robô num canto da imagem.
Segundo a agência, o robô Philae está “estável”, apesar da falha dos arpões que prenderiam o artefato ao terreno rochoso do cometa.
Seria um ET?
Já o “canto” do cometa, postado pouco depois da aterrissagem na rede de compartilhamento de áudio SoundCloud, está intrigando cientistas e o público em geral. Ele já foi ouvido mais de 1 milhão de vezes e compartilhado milhares de vezes no Facebook.
Segundo reportagem publicada pela BBC Brasil, a “música” – como os próprios pesquisadores se referiram a ela – foi captada pelo robô Philea e é inaudível para o ouvido humano. Para que pudesse ser ouvida, seu volume teve de ser aumentado cerca de 10 mil vezes.
De acordo com o blog RESA Rosetta, o barulho provavelmente é produzido pela atividade do cometa, que libera partículas neutras para o espaço, onde elas colidem com as partículas de alta energia.
Mas muitos internautas levantaram a hipótese de que o barulho fosse de um ET. “Talvez seja o som de um alienígena gritando ‘me ajudem, estou preso dentro de um cometa'”, brincou um deles. “Tem ETs fazendo pipoca naquele cometa”, escreveu outro.
O robô Philea, transportado pela sonda Rosetta, fez história na quarta-feira (12) ao se tornar o primeira artefato a pousar no cometa conhecido como 67P/Churyumov-Gerasimenko, após uma jornada de uma década e 6,4 bilhões de quilômetros pelo espaço.
A alegria dos cientistas foi levemente prejudicada porque os arpões que deveriam ancorar o robô à superfície do cometa não foram acionados, fazendo com que o artefato chacoalhasse duas vezes antes do pouso nos quatro quilômetros de extensão do corpo celeste, também chamado de núcleo.
“O Philae está estável sobre o núcleo e produzindo dados”, disse à Associated Press Gerhard Schwehm, cientista da missão Rosetta. “O robô está em bom estado.”
A comunicação com a Philea é lenta e os sinais levam mais de 28 minutos para viajar os cerca de 500 milhões de quilômetros entre a Terra e o robô.
A Philae e a Rosetta usarão 21 instrumentos para analisar o cometa nos próximos meses. Cientistas esperam que o projeto, de 13, bilhão de euros (US$ 1,6 bilhão) os ajude a entender melhor os cometas e outros objetos celestiais, assim como responder perguntas a respeito da origem da vida na Terra.
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