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Goleiro Aranha comenta atuação da mídia em caso de racismo na Arena Grêmio
Aranha, goleiro do Santos Futebol Clube, foi vítima de agressões racistas praticadas pela torcida do Grêmio, em Porto Alegre. O arqueiro, que teve uma grande atuação em seu time foi insultado no final de uma partida por torcedores na Arena, em Porto Alegre. Câmeras do canal ESPN Brasil flagraram uma torcedora claramente chamando Aranha de “macaco” e o resto do grupo fazendo sons que lembravam o animal. O jogador relata o que achou da cobertura da televisão.
Ele acredita que mesmo existindo jornalistas que abordaram o caso de maneira responsável, alguns se utilizaram do sensacionalismo para conquistar as manchetes. “Alguns jornalistas abordaram de maneira séria e profissional e outros levaram para o sensacionalismo”, aponta.
Ainda assim, o goleiro defende que a cobertura da mídia foi essencial para o caso. Além da imprensa providenciar imagens que serviram como prova dos comentários ofensivos que foram feitos contra ele, o goleiro diz que a mídia ajudou a colocar o tema em destaque.
“A televisão tem que ser um veículo de informação e entretenimento também, mas quando é uma informação sobre um tema sério tem que tomar muito cuidado para não ser banalizado”, completa.
Para o jogador, sem as imagens que filmaram as ofensas que recebeu no estádio, seria difícil provar os atos e identificar os culpados.
“O papel da televisão foi importante pra divulgar uma situação que já existia mas que não era combatida com clareza”, diz.
O goleiro ainda acrescenta que o envolvimento da mídia ajudou a conscientizar as pessoas sobre o seus diretos e expor o racismo como um crime que pode ser punido.
Para Aranha, as produções televisivas tem representado cada vez mais a população negra, talvez não na quantidade ou na forma esperada.
Aranha, goleiro do Santos Futebol Clube, conversou com o Ver TV sobre o papel que a televisão teve no episódio de racismo que sofreu durante uma partida em Porto Alegre (RS).
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