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MDS discute ações de segurança alimentar com técnicos de saúde


Um das propostas do PAA é proporcionar condições de produção para os agricultores familiares Foto: Divulgação
Técnicos da saúde do interior e capital alagoana participaram na última terça-feira (18) com João Réus do Nascimento, que representou a Secretaria Executiva da Caisan Nacional – do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) , de uma discussão sobre a implantação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar (Sisan) no Estado, bem como o desenvolvimento do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).
A reunião aconteceu na sede da Secretaria de Estado da Assistência e do Desenvolvimento Social (Seades) e reuniu ainda gestores da Secretaria, representantes municipais, do Instituto de Inovação para o Desenvolvimento Rural Sustentável de Alagoas (Emater), do Conselho de Segurança Alimentar, e da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).
Dados recentes das pesquisas das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) mostram que o Brasil saiu do Mapa Mundial da Fome, após 50 anos. O fato leva agora os profissionais envolvidos com a causa a se preocuparem com ações preventivas. O objetivo é manter em segurança aqueles que ainda têm quadros instáveis. Portanto, a proposta do PAA é proporcionar condições de produção para os agricultores familiares, além de garantir a subsistência, dando a eles oportunidades para uma inclusão econômica.
Sobre o programa, Réus pontua a sua importância. “Acho que é fundamental, pois significa valorizar e dignificar o trabalho do agricultor. E a ideia é criar as condições objetivas para que ele continue no campo e produzindo com qualidade. Acho que nesse sentido a gente conseguiu uma estratégia que avança na medida em que esses grupos mais vulneráveis estão conseguindo sair dessa situação de insegurança alimentar e de vulnerabilidade social”, reforçou.
Trazer dignidade para quem produz no campo não é o único ponto defendido pelo PAA, que fornece durante o ano inteiro suprimentos para entidades que realizam trabalhos sociais. Estes suprimentos são comprados aos agricultores familiares. Réus diz que com isso, sem depender de doações de terceiros, é possível elaborar cardápios balanceados para quem é assistido em tais instituições.
Em Alagoas, o Emater é o responsável pelo desenvolvimento do PAA, mas, para começar, tem como critério inicial a adesão ao Sisan. Para Réus, a integração entre tantas instâncias (municipais, estaduais e federais) é um fator importante de mobilização, que possibilita o desenvolvimento no Estado. No total, seis agentes do MDS estão encarregados de verificar a situação do Sisan em todas as regiões do país.
Com este monitoramento, segundo Réus, os agentes do MDS podem auxiliar, enquanto órgão federal, na prática do Sistema. De acordo com ele, o processo de averiguação terá seu panorama concluído em julho de 2015, e, no estado de Alagoas, instaurar estas ações é fundamental para grande parcela da sociedade.
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