Geral
Comitê discute estratégias de combate à dengue e à febre de Chikungunya


Reunião visa sensibilizar a vigilância epidemiológica no que se refere às ações de combate ao vetor, a fim de reduzir a infestação do mosquito (Foto: Divulgação)
Ações de vigilância epidemiológica, de assistência, comunicação e mobilização social na prevenção, combate e controle da dengue e da febre do Chikungunya serão discutidas nesta quarta-feira (26), em Maceió. O encontro reunirá representantes de organizações governamentais e não governamentais, lideranças da sociedade civil organizada, conselhos, igrejas, profissionais da saúde e outros envolvidos com a questão, a partir das 8h30, no auditório do Sesc Poço.
De acordo com a coordenadora do Comitê Estadual da Dengue, Ana Lúcia Oliveira, um dos pontos fortes da discussão é a divulgação da febre Chikungunya, transmitida pelo Aedes aegypti, cujos sintomas se confundem com os da dengue. “Estamos trazendo um técnico da Fiocruz, para discutir como combater, quais são os sintomas, o tratamento da doença e o que a Vigilância Epidemiológica tem a fazer para ajudar a população”, destacou.
Ana Lúcia informou que um técnico do Setor de Epidemiologia do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) também vai mostrar a situação da febre Chikungunya em Alagoas e os detalhes sobre ela. “Teremos também um biólogo do CCZ que vai ensinar como fazer armadilha de garrafas pet para pegar o mosquito Aedes aegypti”, afirmou a coordenadora do comitê.
A reunião tem, ainda, os propósitos de reduzir a infestação do mosquito e sensibilizar a vigilância epidemiológica no que se refere às ações de combate ao vetor.
Combate ao mosquito transmissor – A coordenadora do Comitê Estadual da Dengue acrescentou que artistas do grupo Recírculo vão mostrar como transformar pneus velhos, que muitas vezes se tornam criadouros do mosquito transmissor da dengue, em obras da arte. Segundo Ana Lúcia, o grupo vai divulgar um local no bairro Chã de Jaqueira onde os pneus velhos podem ser descartados. “A população precisa se conscientizar que combater a dengue não cabe apenas ao poder público, mas requer a mudança de postura da sociedade como um todo”, disse.
“A população precisa evitar os criadouros, ou seja, água parada em vasos de planta, calhas, pneus que não prestam mais, caixas d’água descobertas, entulhos de construções, piscinas abandonadas e qualquer objeto que sirva de reservatório de água parada, seja limpa ou suja”, advertiu Ana Lúcia.
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