Política
Renan decide tirar de pauta projeto que trata da convalidação do ICMS

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), se reuniu nesta quarta-feira, 17, com o futuro ministro da Fazenda Joaquim Levy para discutir o projeto de Lei Complementar 130/2014, que convalida o ICMS e permite aos estados e ao Distrito Federal a legalização de incentivos fiscais questionados em ações no Supremo Tribunal Federal (STF) por não terem passado pelo crivo do Conselho Nacional de Política Fazendária- CONFAZ.
Durante a reunião que contou com a presença de mais de 30 senadores, Joaquim Levy, pediu aos senadores mais tempo para analisar as mudanças no ICMS. “O objetivo não é passar a bola para trás, houve várias convergências, avanços em torno desse projeto, não queremos perder isso, talvez o que precisamos é de alguns ajustes”, disse o futuro ministro da Fazenda.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), com apoio de todos os senadores presentes na reunião, decidiu retirar consensualmente a proposta atual de pauta até o inicio de fevereiro. O objetivo é que os novos secretários de Fazenda, que assumem em janeiro juntamente com os novos governadores, além da nova equipe econômica do governo federal tenham mais tempo para discutir o tema. “Essa é uma questão federativa que o Senado terá que enfrentar, ficou estabelecido um calendário, em fevereiro vamos retomar essa discussão, porque agora teremos recesso do Supremo Tribunal Federal, do Congresso, posse dos novos governadores, em fevereiro, em torno do dia 15, retomaremos esse debate , afirmou Renan.
STF
Renan Calheiros também anunciou que vai conversar com o presidente do Supremo Tribunal Federal sobre os avanços que já foram feitos sobre o tema. A convalidação e a remissão dos incentivos fiscais são consideradas urgentes em razão da situação de insegurança jurídica. O Supremo Tribunal Federal (STF) poderá criar uma jurisprudência desfavorável às empresas que receberam a redução de tributos para se instalarem nos Estados. Se isso ocorrer, essas empresas teriam de recolher os tributos retroativamente. A expectativa é de que Senado, novos governadores e o Executivo cheguem a um entendimento, antes que o Supremo julgue o assunto. “Não podemos entender que esse pacto de tempo signifique o esfriamento das discussões”, comentou o senador José Agripino Maia (DEM-RN), que acompanhou a reunião.
Mais lidas
-
1SAÚDE EM COLAPSO
Interior de Alagoas denuncia desassistência, descredenciamentos e omissão da operadora UNIMED
-
2Crônica
E o imperador foi embora
-
3ALAGOAS CONTRA FAKE
Alerta de fake news: É falsa a informação de mudança no calendário de pagamento dos servidores públicos estaduais
-
4A POLÍTICA COMO ELA É
Com Arthur Lira como um dos grandes articuladores, nasce a Federação União Progressista: maior força partidária do Brasil mira 2026
-
5PALMEIRA DOS ÍNDIOS
Pressão da Tribuna do Sertão acelera nomeação e ex-assessor assume Secretaria de Governo e confirma mando remoto do ex-imperador via WhatsApp