Renan Filho ressaltou que a responsabilidade de fazer segurança pública é do Poder Executivo de Alagoas Fotos: Márcio Ferreira

Fazer com que Alagoas deixe de ser um dos Estados mais violentos do Brasil. Essa é a missão dos novos dirigentes da segurança pública, nomeados, nesta sexta-feira (2), pelo governador Renan Filho.  Numa cerimônia rápida, realizada no Salão de Despachos, na sede do Governo, assumiram os postos de comandante-geral da Polícia Militar, o coronel Paulo Domingos de Araújo Lima Júnior; do Corpo de Bombeiros, o coronel Adriano Amaral da Silva; e de delegado-geral da Polícia Civil, Paulo Cerqueira.
O governador destacou que as escolhas basearam-se em aspectos exclusivamente técnicos. “Não houve qualquer outro tipo de critério. Faremos um esforço máximo para que a segurança pública faça um trabalho digno. Não vamos trocar seis por meia dúzia”, revelou o chefe do Executivo, ao lado do titular da Defesa Social Alfredo Gaspar de Mendonça. O secretário, na oportunidade, destacou como será o trabalho: “Teremos metas e prazos. Vamos fazer mais com o que temos. Não cabe aqui transferir responsabilidades”.
O papel do Estado foi ressaltado pelo governador Renan Filho. “A responsabilidade de fazer segurança pública é do Poder Executivo de Alagoas. Faremos sim parceria com o governo federal, mas os dirigentes seremos nós”, esclareceu. E, nesse primeiro momento, já foram anunciadas mudanças. Policiais do Gabinete Militar, por exemplo, foram direcionados para o trabalho ostensivo em quatro municípios que antes não eram cobertos pela ação dos agentes. Dessa forma, passa a ser implementada a rede de segurança em 100% do Estado.
O secretário Alfredo Gaspar de Mendonça informou ainda que, em dez dias, o Instituto Médico Legal (IML) passará a funcionar 24 horas por dia. Num prazo maior, serão colocadas em funcionamento Centrais de Flagrante na parte baixa da capital e no Benedito Bentes.
Após a cerimônia de nomeação, o governador manteve-se reunido, a portas fechadas, com os comandantes-gerais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, o delegado-geral da Polícia Civil e o secretário da Defesa Social para discutirem ações na área.