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Prestação de contas

Os novos tempos exigem um novo Parlamento, com práticas e atos que a sociedade exige. Por esta razão, o Senado Federal passou por profundas modificações, inclusive culturais, para se adequar a austeridade que a atualidade recomenda.
A economia do biênio 2013/2014 foi muito superior a R$ 300 milhões previstos inicialmente. A economia total no período foi de R$ 530 milhões, portanto, muito acima da meta estabelecida. Em 2013 foram economizados R$ 288,5 milhões e, em 2014, houve uma redução de R$ 242,5 milhões.
A racionalização ocorreu sem nenhum prejuízo das rotinas da Casa, especialmente de sua área fim, que é legislar e fiscalizar. Reitero que, em respeito ao contribuinte, devemos sempre fazer mais com menos.
Entre as medidas podemos destacar a extinção do “Hospital do Senado”, que não passava de um triplo privilégio sustentado pelos contribuintes; o fim dos inaceitáveis 14 e 15 salários pagos aos parlamentares que privatizavam mais de R$ 4,3 milhões dos recursos do tesouro e a extinção de 34,74% das funções comissionadas sem nenhum prejuízo das atividades.
Também aumentamos da jornada de trabalho, de 6 para 7 horas corridas, responsável por uma das maiores economias; o corte dos supersalários, recebidos acima do teto permitido pela Constituição; diversas fusões e incorporações administrativas eliminando redundâncias; cancelamento ou revisão de contratos; drástica redução de terceirizados; proibição dos contratos emergenciais, uma das maiores fontes de desperdício do dinheiro público, e centenas de outras ações.
É oportuno lembrar que, em 2006, quando presidi o Senado pela primeira vez, diminuímos o período de recesso parlamentar e eliminamos o inaceitável pagamento aos parlamentares e servidores pelas famosas convocações extraordinárias, uma economia, à época, superior a R$ 100 milhões. A sociedade quer um Parlamento eficiente, econômico e transparente.
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