Artigos
A saga dos Veiga (XLVI)
A série de artigos que estou a escrever sobre os Veiga de Paulo Jacinto, tem uma meta a atingir, isto é, tenciono concluir com cinquenta crônicas e, depois, reuni-las num livro a fim de imortalizar nossos ancestrais pela ordem cronológica. Primeiro, nosso trisavô Lourenço Ferreira de Melo Sucupira da Veiga, rico lisboeta que aportou no Vale do Paraíba nos idos de 1836. Depois, o pecuarista Luís Veiga de Araújo Pessoa, major Lulu, filho primogênito do inolvidável português Lourenço que, por sinal, fundou a então Villa de Paulo Jacinto que, à época, pertencia ao município de Quebrangulo, terra do mestre Graciliano Ramos. E, finalmente, José Luís da Veiga Lima, capitão Cazuza, genitor de minha saudosa mãe Maria José Veiga Rocha, casada com o pecuarista João Cícero Laurentino da Rocha. Dessa união nasceram os seguintes rebentos: Tabita/José Tadeu ( In MEMORIAM), professora Maria de Jesus Rocha Barros, economista/advogado Cícero Veiga, radicado na terra de Tobias Barreto/Fausto Cardoso desde os idos de 1968, onde se destacou como técnico a serviço do estado de Sergipe como um todo. Detentor de um Curriculum Vitae invejável e, ao mesmo tempo, exerce advocacia com zelo/competência. Na sequência, o poeta/escritor Nilson Fernando da Rocha Veiga, também radicado na bucólica capital de Aracaju. O economista Laurentino Veiga, que influenciado pelo mano Cícero, optou pela profissão do lord inglês Keynes. A caçula, Tereza Veiga, pedagoga com relevante folha de serviços educacionais em prol da terra de Albano Franco. Assim sendo, dedico este capítulo ao mano Nilson Fernando, escritor do clã dos Veiga de Paulo Jacinto. Coincidentemente, mora em Sergipe seguindo os passos do competente advogado Cícero Veiga da Rocha, líder incontestável dos filhos de Naninha pela proficiência acadêmica. Nilson, por sua vez, nasceu predestinado à arte de escrever. E, por isso, lançou no ano pretérito seu segundo livro intitulado Deus nos versos meus. Consagrou-se como vate moderno no gênero da poesia. Diga-se, de passagem, trata-se de uma coletânea de poemas imorredouros. Dentre eles, destaca-se o acróstico dedicado ao doutor Pedro Teixeira Duarte, proprietário da Casa de Saúde e Clínica de Repouso Ulysses Pernambucano. Com várias especializações na área da psiquiatria ao longo de sua profícua existência. Estudioso dos problemas d’alma e, por conseguinte, homem público probo, dentre outras virtudes que ostenta. O vate Nilson Fernando é, sem dúvida alguma, um andarilho à procura de novas emoções como diz o nosso Rei Roberto Carlos. Aliás, já se encontram no prelo duas novas obras. E, portanto, tornar-se-á conhecido nacionalmente na arte de versejar. Na qualidade de cronista, invejo sua capacidade de fazer versos. Certamente, herdou de nossa inolvidável mãe Maria Veiga que, por sinal, deixou marcas indeléveis que a poeira do tempo não conseguirá apagar. Por fim, felicito-o pela grandeza de caráter e, sobretudo, pelo engenho humano. Integra o rol de fazedores de versos que abrilhanta a geração da estirpe de Mário Quintana/ Drummond/Cora Coralina. Organização: Francis Lawrence.
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