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Número de crianças perdidas em praias de AL faz bombeiros reforçarem ações

O número cada vez maior de crianças que se perdem nas praias da Região Metropolitana de Maceió levou o Corpo de Bombeiros (CB) a intensificar o patrulhamento no feriadão. Para orientar os pais sobre os cuidados nesta época, os militares deflagraram a Operação Carnaval.
Segundo o CB, em 2013, foram registrados 37 casos de crianças perdidas, contra 52 ocorrências em 2014. Mas esses dados deram um salto este ano. Os bombeiros já registraram 36 casos somente no primeiro mês de 2015.
Diante desta estatística, os bombeiros distribuem pulseiras de identificação nas praias para que os pais coloquem nas crianças e os orientam sobre os cuidados que devem ser tomados.
A ação não é nova, acontece há mais de 8 anos, mas foi intensificada por causa da quantidade de pessoas que buscam o litoral neste período. De acordo com o soldado Fagner, foram distribuídas, em média, 4 mil pulseiras de identificação em 2014. O objetivo é aumentar o número de abordagens neste ano.
A Operação Carnaval é um reforço à Operação Verão, que começou em dezembro e deve se estender até a terceira semana de março.
Mas para o período carnavalesco, os militares ganharam apoio de 22 bombeiros da Força Nacional nos principais postos de salvamento aquático da capital.
Procedimentos em casos de perda
A respeito das medidas que os responsáveis devem tomar em casos de perda da criança, o sargento Benilson, do Corpo de Bombeiros, explica que os pais devem se dirigir ao posto Guarda Vidas mais próximo e comunicar o desaparecimento, ou ligar para o 192.
“Antes de tudo, os pais precisam conversar com seus filhos antes de irem à praia sobre os cuidados que devem ter, como por exemplo, de não se distanciar, de sempre ficar perto dos pais e que, caso se perca, procurar algum homem fardado de vermelho ou contar como é o posto dos Bombeiros para eles identificarem, e contar que está perdido”, orienta.
O sargento Benilson explica também que a atenção deve ser redobrada com as crianças mais novas. “Essa prevenção é ainda mais recomendável com crianças menores, de até 5 anos, que ainda não sabem ou estão aprendendo a ler”.
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