Reduzir a distância entre livro e leitor. É esta a intenção da Livraria Revolução Cultural, antiga Adapter, que atua na Rua Lúcio Roberto, no Centro de Arapiraca. Pensando nisso, ela vai realizar mais um evento literário na cidade.
Neste sábado (7), a partir das 9h na Casa da Cultura, situada na Praça Luiz Pereira Lima, acontecerá o II Feirão de Livros da Livraria Revolução Cultural, com entrada franca. O evento tem apoio da Prefeitura de Arapiraca, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Sectur).
Haverá também espaço para o debate “Os Desafios da Leitura em Arapiraca”, com os professores de Língua Portuguesa, William Santos; de Literatura, Ívina Silva; e de História, Maria Aparecida Santos; e os estudantes de Psicologia, Ailton Lucena Filho, e de História, José Rocha.
Este último, o qual é proprietário da livraria e idealizador do evento, estará lançando seu primeiro romance “Um Dia de Outono”, pela editora Soares.
Em reverência ao Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia posterior, domingo (8), ocorrerá recitação de poema em homenagem a todas elas, feita pelo poeta Erivaldo Amâncio.
A estimativa é que mais de mil publicações estejam disponíveis para venda durante esta segunda edição do feirão, com preços que devem variar de R$ 5 a R$ 129.

    Sinta-se em casa

A recém-reformada e ampliada Casa da Cultura, inaugurada em 1998 pela prefeita Célia Rocha, é uma mostra de que o setor está sendo resguardado. O local está virando um centro de vivência cultural.
Ainda neste mês, a Sectur irá lançar extensa programação até o mês de maio e só deve parar por conta das festividades juninas. Neste sábado (7), logo após o feirão de livros, às 15h, começa o Cine Audiodescritivo, evento para deficientes visuais.
Em breve abrirá, na Casa, um café literário que vai abrigar espetáculos de comédia stand up e de músicas autorais de artistas da terra, dentro do cronograma. Nesse meio tempo, o Espaço Multimídia Paulo Lourenço da Silva (Paulo do Bar) também deve ser inaugurado.
“Investidas de cinema, cultura popular, música, literatura e teatro irão acontecer com regularidade. Por exemplo, teremos quinzenalmente peças de teatro de companhias arapiraquenses apresentando suas montagens em nosso teatro, que comporta 100 lugares para os espectadores”, coloca a secretária de Cultura e Turismo, Tânia Santos.
A previsão é que a Casa da Cultura retome seu status quo de ponto de convergência e una ainda mais os arapiraquenses que buscam o saber e novas experiências artísticas.