Política
Collor cobra subvenção para fornecedores de cana do Nordeste
A esperança de centenas de fornecedores de cana-de-açúcar está depositada na expectativa de receber do governo federal o crédito de R$ 656 milhões para o pagamento da subvenção da cana. Em todo o Brasil, mais de 25 mil fornecedores devem ser beneficiados e, em Alagoas, cerca de oito mil deles estão aguardando o repasse apreensivos. Diante das dificuldades narradas pelos integrantes do setor, o senador Fernando Collor de Mello (PTB/AL) voltou a cobrar do governo federal o compromisso com os fornecedores do Nordeste, destacando que os recursos que devem ser repassados geram emprego e renda para a região.
Nesta segunda-feira (31), o senador Collor manteve contato com o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, e ouviu dele a informação de que o crédito de R$ 656 milhões para subvenção da cana, decorrente da Medida Provisória 656/14, que venceria no mês de fevereiro, foi revalidada, com restos a pagar do governo federal. Com isso, o senador se comprometeu também a mover gestões em Brasília para assegurar a execução orçamentária e, consequentemente, a disponibilidade financeira.
“É preciso honrar o compromisso com esse importante segmento econômico do Nordeste, que gera milhares de empregos. São 21 mil fornecedores nordestinos. Só em Alagoas, um dos grandes produtores de açúcar e álcool do País, são 7,5 mil fornecedores que vivem apreensivos, sobretudo nesses meses de entressafra, quando as dificuldades e as incertezas se acentuam”, expôs Collor.
Há expectativa de que cerca de R$ 200 milhões sejam injetados na economia alagoana com a liberação dos recursos. Para o senador Collor, liberar o valor da subvenção significa proteger a economia da região e os empregos de trabalhadores do setor sucroalcooleiro. Nos últimos quatro anos, o governo federal tem repassado R$ 12 por tonelada de cana-de-açúcar colhida e R$ 0,40 por litro de etanol produzido, a fim de compensar os prejuízos provocados pela estiagem, principalmente no semiárido nordestino.
O Nordeste, atualmente, responde por apenas 8% da produção de cana-de-açúcar e etanol do País, mas por 21% da mão de obra empregada, uma vez que a maioria das propriedades é de pequenos ou médios produtores. O setor conta com 25 mil produtores e 77 unidades industriais em 220 municípios nordestinos e gera 640 mil empregos diretos ou indiretos na região.
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