Política
Governo quer diálogo com Congresso para aprovar ajuste fiscal
As medidas de ajuste fiscal que alteram regras de concessão de benefícios trabalhistas e previdenciários propostas pelo governo e que estão em discussão no Congresso Nacional foram tratadas hoje (4) na reunião de coordenação política entre a presidenta Dilma Rousseff, ministros e o vice-presidente da República, Michel Temer. Segundo o ministro da secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, nesta semana o governo vai intensificar o diálogo com o Congresso Nacional para assegurar a aprovação do ajuste.
O ministro disse também que o governo está aberto a sugestões dos parlamentares. “Quando o governo se abre ao diálogo, tem que acatar sugestões. Foi mandada uma proposta, o governo tem avaliado as propostas feitas em cima da original e, naquilo que não descaracteriza os fundamentos do ajuste, o governo está aberto e tem dialogado”, disse.
Semanalmente, a presidenta reúne o grupo que integra a coordenação política para discutir os temas de interesse do governo. Hoje, os ministros da área de econômica, Joaquim Levy, da Fazenda, e Nelson Barbosa, do Planejamento, também participaram.
O ministro Edinho Silva também acredita que foi positivo o impacto dos vídeos da presidenta Dilma divulgados nas redes sociais no 1° de maio, Dia do Trabalhador. Pela primeira vez, a presidenta não fez um pronunciamento em cadeia de rádio e TV, preferindo se manifestar por meio das redes. “É uma experiência nova para o governo, para os internautas, e o balanço foi positivo. Vamos intensificar o diálogo não só da presidenta, mas de outros integrantes do governo”, disse.
Estiveram também na reunião de coordenação política os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, da Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo; da secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha, das Cidades, Gilberto Kassab; da Defesa, Jaques Wagner da secretaria-geral, Miguel Rossetto e das Comunicações, Ricardo Berzoini.
Agora à tarde, o vice-presidente Michel Temer vai se reunir com líderes de partidos da base aliada do governo e deve tratar das negociações para a aprovação da Medida Provisória 664, que altera normas de pensão, e da Medida Provisória 665, que altera as regras do seguro-desemprego, seguro defeso e abono salarial.
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