Produtos colhidos, totalmente orgânicos, são distribuídos nas unidades prisionais e socioeducativos, complementando a alimentação fornecida para os reeducandos (Foto: Ascom)

Cerca de cinco mil espigas de milho. Esse foi o resultado de três meses de trabalho na horta do sistema prisional, localizado no bairro do Tabuleiro do Martins. O complemento da colheita ocorreu nesta quinta-feira (25) pela manhã.
A gerente de Produção e Laborterapia, Allyne Kelly Barbosa, destacou a importância da horta. “Os produtos colhidos, principalmente o milho neste período junino, auxilia na preparação dos alimentos da cozinha do sistema prisional e da Superintendência de Medidas Socioeducativas”, disse Allyne.
Segundo a gerente, a horta também tem o objetivo de reforçar o trabalho de ressocialização. “Para isso, os reeducandos, orientados por funcionários, desenvolvem várias plantações, como macaxeira, batata doce, feijão, verduras, frutas, e tudo é usado na nossa cozinha. Também desenvolvemos um criatório de peixes”, disse Allyne, destacando que 20 reeducandos trabalham na horta.
O coordenador da horta do sistema prisional, João Batista, destacou que outras colheitas ainda serão realizadas durante o mês de junho. “Os produtos colhidos, totalmente orgânicos, são distribuídos nas unidades prisionais e socioeducativos, complementando a alimentação fornecida para os reeducandos”, falou.