Geral
Estado implantará serviços de Violência Sexual e Interrupção da Gestação


São 30 profissionais de instituições públicas que participam do projeto e atuam no Hospital Escola Santa Mônica, Hospital Hélvio Alto e Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (Foto: Ascom/Sesau)
A implantação de serviços de atendimento à Violência Sexual e Interrupção da Gestação nos Casos Previstos em Lei é tema de capacitação que acontece neste sábado (25), a partir das 8h, no auditório do Hospital Escola Santa Mônica, no Poço. A iniciativa é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), o Ministério da Saúde (MS) e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
São 30 profissionais de instituições públicas que participam do projeto e atuam no Hospital Escola Santa Mônica, Hospital Hélvio Alto e Hospital Universitário Professor Alberto Antunes. Já os facilitadores da capacitação pertencem ao quadro da Unifesp, composta por dois ou três profissionais, sendo sempre um médico acompanhado de enfermeira, psicóloga e/ou assistente social.
“A proposta é a de habilitar os serviços de violência sexual e interrupção legal da gestação nos hospitais para que possamos prestar o atendimento à população”, pontuou a gerente do Núcleo da Saúde da Mulher da Sesau, Fernanda Santos.
Segundo a gerente, no último mês de junho, houve uma reunião com a equipe dos serviços e o médico Osmar Ribeiro Colás, responsável pelo Programa de Atendimento à Vítima de Violência Sexual e Aborto Previsto em Lei.
Projeto
Voltada para profissionais que atuam na atenção como médicos ginecologistas, enfermeiros, assistentes sociais e psicólogos, além de outros profissionais interessados, a capacitação contemplará conteúdos para reflexão sobre o tema, leis, decretos e normas técnicas do MS.
Também serão explanadas as estratégias para a organização do Serviço de Referência para Interrupção da Gestação nos Casos Previstos em Lei e composição da equipe de atendimento.
Os serviços que participarem dessa capacitação serão acompanhados por até um ano após a sua implantação, que deverá ser iniciada já na época da qualificação. No final de dois anos, após o início do projeto, será realizado um Fórum Nacional onde um ou dois participantes dos serviços serão convidados a apresentarem os resultados locais.
Todos os hospitais e profissionais participantes receberão ainda um certificado do Ministério da Saúde/Unifesp. Os hospitais participantes desse projeto também receberão uma Placa de Hospital Parceiro do Ministério da Saúde na Luta em Prol dos Direitos da Mulher.
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