Geral
Atendimentos no HGE batem recorde nos últimos dois meses

Apesar de algumas dificuldades, assistência médico-hospitalar no HGE é referência e bate recorde de atendimentos; gerente Verônica Omena orienta população a procurar somente em casos graves
A resolutividade da assistência de urgência e emergência do Hospital Geral do Estado (HGE) tem elevado o número de atendimentos na unidade. Para se ter uma ideia, em julho de 2014, a unidade hospitalar prestou atendimento a 12,6 mil pessoas, enquanto que, no mesmo período deste ano, o número foi superior a 16 mil atendimentos.
Isso representa uma média de 531,2 pacientes por dia. No ano anterior, a média diária foi de 408. Os dados foram divulgados pelo Serviço de Arquivo Médico e Estatístico (Same) do HGE, que é a maior unidade de urgência e emergência pública do Estado.
Para a gerente da unidade hospitalar, a médica Verônica Omena, apesar de algumas dificuldades pontuais, o HGE tem prestado uma assistência médico-hospitalar de referência em Alagoas. “As pessoas sabem que aqui o atendimento não é negado a nenhum paciente”, salientou.
Verônica afirma que “se há algum tipo de dificuldade no atendimento em postos, ambulatórios ou até mesmo em hospitais municipais, é no HGE que os alagoanos buscarão atendimento e, em geral, seus problemas de saúde serão resolvidos”, destacou a gerente. “As pessoas têm comprovado que a unidade hospitalar tem garantido os cuidados daqueles que a procuram, de forma ágil e eficiente”, completou.
Aumento
Os dados do HGE, de autoria do Same, indicam que o número de atendimentos vem subindo no decorrer do último ano, mas foi nos meses de junho e julho que o aumento foi mais significativo. Em junho de 2014, o HGE recebeu 12,4 mil pacientes, com média diária de 413,9 por dia. Em 2015, o atendimento foi de 13,7 mil, com média de 459,7 atendimentos diários.
“A Saúde, em nível mundial, tem vivido problemas de assistência, tanto na rede pública como na privada, porque os problemas não pertencem somente ao setor público, quem tem plano de saúde sabe bem disso. Entretanto, estamos conseguindo avançar cada vez mais na assistência à população”, assegurou Verônica Omena.
Corredores
A gerente comentou que o aumento nos atendimentos tem refletido também no acréscimo de pacientes nos corredores. “Mas é algo eventual. Nas primeiras horas da manhã, o fluxo nos corredores aumenta, mas, no decorrer do dia, vamos direcionando cada caso para suas áreas específicas”, disse.
Ela explicou que os pacientes que ficam nos corredores da área Azul são aqueles que sofrem de problemas clínicos. “As pessoas acreditam que todo o HGE fica lotado, o que na realidade não é assim. A área Azul pode amanhecer com o número de leitos acima do normal, mas com o passar do dia se regulariza. Lá estão os casos que poderiam ser tratados com uma atenção básica exemplar, ou em ambulatórios e hospitais municipais”, ressaltou.
Verônica Omena reforçou que o hospital deve ser procurado somente nos casos graves de urgência e emergência para não acarretar uma demora no atendimento. “É sempre bom lembrar que o HGE tem o perfil de urgência e emergência destinado aos casos graves. Em casos de menor gravidade, como infecção intestinal, cólica renal, dores de cabeça, diarreias, vômitos, gripes, micoses e pequenos ferimentos, a população deve se dirigir aos postos de saúde mais próximos de casa ou um Ambulatório 24 Horas”, orientou.
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