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Dinheiro para energia alternativa depende de condição financeira, diz Levy

“Dar subsídios à energia alternativa vai depender da nossa própria capacidade”, disse o ministro da Fazenda (Wilson Dias/Agência Brasil)
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que os subsídios para investimento em energia alternativa no país dependem das possibilidades financeiras do governo federal. Durante evento do Instituto Ethos, na noite dessa quinta-feira (13), em São Paulo, que lançou uma carta aberta ao Brasil sobre mudança do clima, ele explicou que “dar subsídios à energia alternativa vai depender da nossa própria capacidade, que, neste momento, não é das mais extensas”.
Sobre o desenvolvimento sustentável, ele afirmou que as empresas não devem depender do governo e precisam investir, inovar e melhorar processos. “O caminho não é esperar que o governo faça um chuveirinho de dinheiro para começar”.
Para o ministro, o tema da mitigação dos efeitos climáticos e evitar o aquecimento global são cada vez mais importantes. Segundo ele, o Brasil tem uma condição privilegiada de alternativas para a sustentabilidade, mas é necessário continuar melhorando para não ficar para trás em relação aos outros países. Levy disse que uma estratégia seria explorar, de modo sustentável, as florestas e o setor agropecuário.
Além disso, o ministro ressaltou que, em 2015, o governo aumentou a tributação, principalmente sobre a gasolina, que poderia ser considerada uma “taxa de carbono”. Outra sinalização de que o governo está preocupado com o desenvolvimento sustentável, de acordo com Levy, foi o aumento do álcool na combinação da gasolina.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, também participou do evento. Perguntada pelo mediador, André Trigueiro, sobre pontos da chamada Agenda Brasil que envolvem revisão da legislação de licenciamentos ambientais e dos marcos jurídicos que regulam terras indígenas, ela disse que não é de agora essa discussão no Senado.
“Acho que se estão pautando isso, também tem do lado de cá discussões importantes sobre Custo Brasil, sobre a necessidade de gerar investimentos, desenvolvimento e a transparência na questão do licenciamento ambiental. Desenvolvimento sustentável não tem só a visão ambiental, tem que ter a visão de todos”, afirmnou a ministra.
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