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Fisioterapia na UTI do HGE agiliza a recuperação de pacientes
Já foi o tempo em que a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) era um local apenas de repouso para os pacientes. Agora, a ordem dos fisioterapeutas é movimentar os músculos, fortalecendo-os, evitando os vícios posturais que podem provocar contraturas e úlceras de pressão. No Hospital Geral do Estado (HGE), essa ordem é cumprida: a mudança de hábito reduz a fraqueza muscular em 30% tem feito usuários de ventilação mecânica saírem da UTI dois dias antes do previsto.
Somente na UTI destinada a adultos possuem 15 fisioterapeutas, que se combinam em duplas por plantão.
“Realizamos um trabalho importante e diferente de muitos tratamentos convencionais relacionados à fisioterapia. Os custos de um paciente dentro da UTI são absurdos, cada um com sua gravidade, complexidade e despesas. Com a nossa atuação, nós podemos gerar uma economia estimada em R$ 3,5 milhões anuais em uma UTI com 30 leitos, além de contribuirmos com a recuperação da saúde e reintegração do enfermo à sociedade com melhores condições de funcionalidade”, explicou o chefe da fisioterapia, Gabriel Alves.
O fisioterapeuta na UTI intervém no tratamento do sistema respiratório e de todas as atividades correlacionadas com a otimização da função ventilatória utilizada pelo doente, através da monitorização contínua dos gases que entram e saem dos pulmões e dos aparelhos que são utilizados para que os pacientes respirem melhor.

Meta dos profissionais de fisioterapia é recuperar os pacientes, permitindo uma pronta recuperação mais célere.
O profissional ainda auxilia na manutenção das funções vitais de diversos sistemas corporais, pois atua na prevenção e no tratamento das doenças cardiopulmonares, circulatórias e musculares, reduzindo assim a chance de possíveis complicações clínicas.
“O impacto da disfunção neuromuscular adquirida na UTI é difícil de estimar. A debilidade e incapacidade resultante dessa doença pode impedir a recuperação, afetar a evolução do doente crítico, levando ao desenvolvimento de fraqueza muscular persistente, dor e contraturas, que podem persistir por muitos anos após a alta médica. Essas sequelas repercutem na qualidade de vida e interferem de forma direta na rotina, não só do enfermo, mas de toda a família”, pontuou o fisioterapeuta.
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