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Inquérito policial vai apurar mortes de suspeitos em Junqueiro
O Diário Oficial do Estado (DOE) publicou hoje, o inquérito instaurado pela Polícia Civil (PC), que vai apurar as mortes de três homens, suspeitos de participação em vários crimes, durante uma operação policial realizada na última quinta-feira (13), na cidade de Junqueiro
O delegado Ronilson Alves de Medeiros foi designado pelo delegado-geral da PC, Paulo Cerqueira, para investigar a ação.
De acordo com a PC, em entrevista coletiva na sexta-feira (14), a operação visou prender um grupo criminoso suspeito de atuar em crimes como sequestros e roubos a estabelecimentos comerciais nas cidades São Sebastião, Paripueira, Maceió e Arapiraca.
Ainda segundo a polícia, o grupo iria realizar o sequestro de uma empresária de Arapiraca no mesmo dia da operação.
Segundo o delegado Mário Jorge Barros, diretor de Polícia Judiciária da Área 2 (DPJA-2), no objetivo de tentar impedir o sequestro, a polícia foi até uma fazenda que pertencia à família de um dos suspeitos mortos, Luciano Amorim da Silva, na quinta-feira (13).
Entretanto, durante a abordagem policial, o delegado afirmou que os agentes foram recebidos a tiros. Os suspeitos morreram. Eles foram identificados como Jadson Berto Santos da Silva, o ‘Dado’, Cristiano Martins Davi, mais conhecido como ‘Fazendeiro’, e Luciano Amorim da Silva.
Ainda segundo a polícia, outros suspeitos que estavam no local fugiram após a abordagem.
Contestação
O irmão do suspeito Luciano Amorim da Silva, que foi morto durante a operação, contestou a versão da polícia, e diz que não condena a operação policial, mas sim as mortes. Ele diz que a família foi pega de surpresa pela notícia e relembra a reincidência de mortos durante as ações policiais no estado de Alagoas.
“Temos que ampliar o debate para saber como as ações estão sendo realizadas pela polícia. Acredito que os policiais fazem o trabalho deles, mas precisamos checar todas as informações. Meu irmão tinha várias amizades e acabou se envolvendo com quem não deveria, pagando com a vida. A família não conhecia nenhuma das pessoas que estavam com ele no momento da morte”, explicou Marcelo Amorim.
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