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Ressocialização desenvolve trabalho para reabilitação psicossocial de reeducandos

Reeducandos portadores de transtornos mentais recebem apoio no Centro Psiquiátrico Judiciário com oferta de diversas atividades (Foto Jorge Santos)
As atividades desenvolvidas pelo Centro Psiquiátrico Judiciário (CPJ), da Secretaria de Estado de Ressocialização e Integração Social (Seris), são fundamentais para recuperação psicossocial dos reeducandos portadores de transtornos mentais que estão no sistema prisional.
As ações desenvolvidas nas unidades proporcionam momentos lúdicos, culturais e estimulam a integração social dos 100 reeducandos que estão no CPJ.
O Centro Psiquiátrico Judiciário é a unidade responsável pela custódia e tratamento de pacientes condenados, que cumprem pena provisória ou submetidos à medida de segurança. O local possui enfermaria, consultórios médico e odontológico, sala de aula, espaço para terapia ocupacional, horta e auditório. Ao todo, existem dez alas, sendo uma delas para pacientes do sexo feminino.
Dentro da unidade são desenvolvidos vários projetos de integração com a sociedade, entre eles: aulas de violão, acompanhamento religioso, visita social e aulas de educação física.
Além desses trabalhos, os pacientes também têm a oportunidade de participar de oficinas de artesanatos na sala de praxiterapia, no qual são utilizadas técnicas psiquiátricas com tarefas de complexidade crescente.
Todas as atividades do Centro Psiquiátrico Judiciário são desenvolvidas com acompanhamento de profissionais qualificados. São feitas avaliações clínicas, psiquiátricas e psicossociais visando à reabilitação dos reeducandos internados. Entretanto, além do trabalho do Centro, faz-se necessário o apoio familiar para que a convivência dos reeducandos após a desinternação ocorra naturalmente e de forma pacífica fora do sistema prisional.
Para o gerente geral do CPJ, Elder Rodrigues, é fundamental conhecer e compreender a situação dos reeducandos para trabalhar com soluções a fim de reinseri-los no meio familiar e social, conforme prevê a Lei de Reforma Psiquiátrica 10.216/2001.
“Desenvolvemos política de saúde mental e assistencialismo por meio de atividades lúdicas e físicas com foco na reabilitação psicossocial”, destaca o gerente.
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