olíticas públicas no campo tendem a fixar pequeno agricultor em seus municípios

Consultoras do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura, parceiro do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), estiveram em Alagoas para visitar unidades produtivas de beneficiários do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF). Após a visita, elas se reuniram no Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral) com o diretor-presidente do órgão, Jaime Silva, e reconheceram o trabalho do instituto.

A intenção da visita foi acompanhar e avaliar as unidades produtivas, além de fazer um diagnóstico das ações desenvolvidas nas comunidades, para o aprimoramento das atividades, por meio de avaliação de desempenho dos serviços prestados por entidades de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater).

“O Iteral está fazendo um trabalho maravilhoso porque assumiu sua responsabilidade, contribuindo assim para esse avanço que constatamos em visita às comunidades. Detectamos que as políticas estão dando certo por aqui. Vimos o quanto se avançou com a extensão rural,
diminuindo a parcela de desassistidos e valorizando o trabalho do campo”, reconhece Heloísa Helena Silveira, consultora do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura.

As consultoras visitaram as unidades produtivas selecionadas por meio de chamada pública da Secretaria de Agricultura Familiar e Secretaria de Ordenamento Agrário do MDA: a comunidade quilombola Alto do Tamanduá, no município de Poço das Trincheiras, Sertão alagoano; a Associação de Agricultores Orgânicos do Assentamento Unidos Pela Terra, em Igaci; e a comunidade São Luís, localizada em Quebrangulo.

Na ocasião, o diretor-presidente do Iteral, Jaime Silva, reforçou o compromisso do instituto. “O Iteral tem o compromisso de fazer reforma agrária por meio do crédito fundiário no Estado de Alagoas de forma pacífica e o governador Renan Filho tem dado bastante atenção ao instituto para que cumpramos nossa missão”, disse Jaime Silva.

Para a consultora Marivânia Garcia da Rocha, o retorno positivo dos beneficiários contribui para o fortalecimento do Programa Nacional de Crédito Fundiário.

“Ouvir do beneficiário que antes ele não tinha nada e hoje tem o acesso à terra para produzir e comercializar, e que a vida dele mudou completamente é muito gratificante e proveitoso para fortalecer o programa cada dia mais”, ressaltou Marivânia Rocha.