Brasil
Reino Unido ajudará empresas brasileiras a se internacionalizar
A conselheira econômica da Embaixada Britânica no Brasil, Catherine Barber, anunciou nessa terça-feira (25) que seu país ajudará “até 15 startups brasileiras” (pequenas empresas de base tecnológicas) a se internacionalizar. A iniciativa, chamada de UK Chapter, é uma extensão do Programa InovAtiva Brasil – do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que já capacitou 20 startups brasileiras no Vale do Silício, na região norte-americana conhecida pelo alto grau de inovação tecnológica de suas empresas. Lá, elas passaram por mentorias, treinamentos e networking (rede de contatos).
O anúncio foi feito durante a 15ª Conferência Anpei de Inovação Tecnológica, que ocorre em Cabo de Santo Agostinho (PE), e a expectativa é que isso se repita nos próximos anos. As startups serão selecionadas entre 195 candidatas, sendo 100 relativas ao InovAtiva deste ano e mais 95 finalistas de duas edições anteriores. Segundo Catherine, o Reino Unido tem interesses em projetos nas áreas de tecnologia de informação, desenvolvimento sustentável, indústria criativa, saúde, biotecnologia e de defesa.
Manifestando interesse “na criatividade das empresas e dos empreendedores brasileiros”, a conselheira disse que eles terão, além de escritório em Londres, os mesmos benefícios de empresas britânicas em termos de acesso ao mercado de seu país e da Europa.
Está previsto um orçamento de 150 mil libras a serem desembolsados pelo Reino Unido nessas empresas. “A ideia é servirmos de plataforma para que essas startups se tornem empresas globais”, afirmou Catherine. “Acreditamos que há também potencial para marcarem presença no mercado da América Latina e especialmente no Mercosul”.
De acordo com o secretário de Inovação do ministério, Marcos Vinícius de Souza, até o momento mais de 3 mil empresas se cadastraram no InovAtiva Brasil, na busca por capacitação, mentoria e auxílio para o estabelecimento de negócios inovadores.
“Vemos, nas empresas que já tiveram experiência similar no exterior, uma mudança significante em termos culturais e de adaptação à globalização. Lá, elas tomam um verdadeiro banho que as capacita para os seus negócios”, disse o secretário.
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