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Mutirão para Triagem de Cirurgia de Mão atende mais de 100 moradores do interior

Moradores de 46 municípios foram contemplados, como o senhor José Vicente, de Arapiraca. (Foto: Adalberto Custódio)
O Mutirão para Triagem de Cirurgia da Mão ocorrido, nesta quinta-feira (10), no Hospital Chama, em Arapiraca, beneficiou mais de 100 moradores do Agreste e Sertão de Alagoas. O projeto, denominado “Mãos em Ação”, e que acontece nesta sexta-feira (11), no Hospital da Polícia Militar de Alagoas, em Maceió, é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e a Sociedade Brasileira de Cirurgia de Mão (SBCM).
Por meio da ação, foi atendida a demanda reprimida de alagoanos que residem na II Macrorregião de Saúde, formada por 46 municípios, e que necessitam de cirurgias nas mãos. De acordo com a secretária de Estado da Saúde, Rozangela Wyszomirska, o Mutirão de Cirurgia da Mão representa mais uma ação da atual gestão da Sesau para reduzir a demanda reprimida no SUS.
“Cumprindo a determinação do governador Renan Filho, estamos priorizando ações que efetivamente resolvam as maiores deficiências dos alagoanos na área da saúde”, salientou.
Rozangela Wyszomirska destacou que, a exemplo de todas as ações realizadas pela atual gestão da Sesau, o Mutirão para Cirurgia da Mão tem um caráter regionalizado, atendendo moradores das duas Macrorregiões de Saúde.
Os trabalhos foram supervisionados pelo presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Mão, Luiz Kimura, que classificou a ação como extremamente necessária.
“Estamos avaliando os pacientes e fazendo indicações de procedimentos cirúrgicos aos casos mais graves. Percebemos que na região existem muitas pessoas com lesões graves nas mãos, que ficam impedidas de trabalhar ou realizarem afazeres simples no dia-a-dia”, frisou Luiz Kimura.
Já de acordo com o ortopedista Raimundo Nonato, especialista em cirurgia de mão, o mutirão trouxe uma radiografia da situação de Alagoas com relação às demandas relacionadas às cirurgias de mão.
“Há a necessidade de se criar um banco de notificações que não existe no Ministério da Saúde. O credenciamento junto ao SUS [Sistema Único de Saúde] para realizar cirurgias de alta complexidade só é possível desde que seja detectada demanda e isso é o que estamos registrando neste mutirão”, frisou o especialista.
Entre os principais diagnósticos detectados durante o mutirão, estavam as sequelas de fraturas graves nos membros superiores; lesões de nervo periférico, incluindo a Síndrome do Túnel do Carpo; deformidades congênitas e paralisias do plexo braquial, geralmente provocadas por acidentes motociclísticos.
Beneficiado – O motorista arapiraquense José Vicente de Amorim foi um dos beneficiados pelo mutirão. Desde que sofreu um acidente de moto, há quatro meses, o motorista vem sentindo muitas dores e teve que se afastar do trabalho.
“Estou feliz por estar aqui sendo avaliado por especialistas e isso me dá a certeza de que, literalmente, estou em boas mãos”, disse o motorista.
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