Bptran tem realizado ações exitosas no combate às irregularidades no trânsito; Ana Buarque, coordenadora da Edutran, diz que informação é o maior trunfo para reverter realidade difícil (Fotos Ascom)

O setor de inteligência do Batalhão de Polícia de Trânsito de Alagoas (BPTran) realiza um trabalho de análises e estudos do tráfego que tem resultado em ações exitosas no combate às irregularidades no trânsito do Estado.

No início do mês de setembro, o Batalhão iniciou uma operação no bairro do Benedito Bentes e as quantidades de veículos fora de licenciamento e de condutores sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH) são alarmantes.

Segundo o tenente Emanuel Costa, em 15 dias de operação foram apreendidos 131 veículos com irregularidades na documentação. Condutores inabilitados foram 158, sendo que cerca de 30% deles eram menores de idade.

“Nós vemos pais bebendo no âmbito familiar e depois pegando o carro ou entregando o veículo para os filhos menores, que ainda não possuem habilitação. Sendo que a família tem que dar o exemplo. Essa situação é inadmissível”, revelou Costa.

As fiscalizações pautadas pelo setor de inteligência do BPTran já surtiram efeitos significativos. Em 2014 foram registradas 860 mortes no trânsito em Alagoas. Cerca de 50% tinham o envolvimento do álcool. Em 2015, afirma o tenente Costa, tanto o número de mortes quanto o de acidentes em geral caíram consideravelmente.

Para Ana Buarque, coordenadora do setor de Educação para o Trânsito (Edutran) do Detran/AL, a informação é o maior trunfo para reverter essa realidade difícil. “A Semana Nacional do Trânsito vem com o tema ‘Seja você a mudança’, e é comemorada do dia 18 ao dia 25 de setembro. Muita gente não sabe, mas essas datas não são aleatórias. O maior índice de acidentes de trânsito é com jovens entre 18 e 15 anos de idade. Essa situação precisa mudar e ações da Semana buscam essa mudança”, afirmou Ana.

O tenente Emanuel Costa assegurou que o Estado está fazendo a parte que lhe cabe: legislando, fiscalizando e punindo, acrescentando que às famílias fica o papel de educar e preparar crianças e jovens para que se tornem cidadãos responsáveis socialmente.