Prevenção ainda é fundamental para o combate do câncer de mama. (Foto: Carla Cleto)

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) adere ao movimento mundial “Outubro Rosa”, que visa chamar atenção, diretamente, para a realidade atual do câncer de mama e a importância do diagnóstico precoce. Neste ano, o foco é o atendimento às mulheres alagoanas que já têm algum diagnóstico ou suspeita de câncer, mas que ainda não deram sequência ao tratamento.

Em Alagoas, 400 mulheres apresentam indicativo de câncer de mama, o mais incidente na população feminina mundial e brasileira. De acordo com a assessora técnica de Atenção Primária e Ações Estratégicas da Sesau, Heloísa Bandini, o fluxo do atendimento passa pelos exames de mamografia e ultrassonografia, seguido da biópsia, para concluir o diagnóstico.

“Essas 400 alagoanas vão ter acesso ao tratamento, seja ele realizado por meio da quimioterapia ou da cirurgia”, esclareceu Heloísa Bandini. Ela informou que a ação inicia na próxima semana e prossegue até novembro, com atendimento, em Maceió, na Santa Casa e Hospital Universitário, além de parceria com unidades hospitalares da rede privada.

“A importância da promoção e prevenção é fundamental. É preciso que as mulheres entendam a necessidade dessa detecção precoce para que o número de casos diagnosticados em nível avançado seja reduzido”, alertou Heloísa Bandini. Apenas dessa forma, acrescentou ela, o tratamento da doença será bem mais fácil.

Detecção precoce – É importante que as mulheres, independentemente da idade, conheçam seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. Ao identificarem alterações suspeitas, devem procurar imediatamente um serviço de saúde para avaliação profissional. Além de estar atenta ao próprio corpo, também é recomendado que a mulher faça exames de rotina de acordo com a sua idade.

As orientações para detecção precoce do câncer de mama são para as mulheres de 40 a 49 anos, que devem realizar o exame clínico das mamas anualmente. Já as mulheres de 50 a 69 anos, devem realizar exame clínico das mamas anualmente e mamografia a cada dois anos. Realizados os exames, é recomendado conversar com o médico para avaliação do risco e decidir a conduta a ser adotada.