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Maduro admite eleição legislativa ‘difícil’ para ‘chavismo’
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, estimou nesta terça-feira que a ausência do finado presidente Hugo Chávez e a “guerra econômica” farão das próximas eleições na Venezuela as mais difíceis já enfrentadas pelo “chavismo”.
“A revolução está em um processo de renovação muito profundo, surgiu uma nova liderança em meio à etapa mais difícil da revolução porque Chávez não está presente fisicamente”, disse Maduro à AFP durante seu programa semanal de televisão.
Maduro considera que as eleições de 6 de dezembro serão as mais complexas em 16 anos de governo “chavista”, que já venceu l8 votações ao longo destes anos.
Segundo o presidente, à ausência de Chávez se soma a “guerra econômica” liderada pela oposição, que promove o desabastecimento de produtos básicos, a alta da inflação e a desvalorização do bolívar.
A oposição afirma que a crise é consequência apenas do “fracasso” da política econômica do governo, baseada na forte intervenção do Estado, na ineficiência e na corrupção.
Maduro também citou a onda de protestos que enfrentou em 2014, que deixou 43 mortos e centenas de feridos, o que provocou um “bloqueio financeiro internacional” e um “ataque aos mercados futuros para baixar o petróleo de 100 para 40 (dólares)”.
Os institutos de pesquisas, como o Datanálisis e o Datincorp, apontam uma queda progressiva da popularidade de Maduro, cuja aprovação é pouco superior a 20%.
Segundo o Datánalisis, a oposição – reunida na Mesa da Unidade Democrática (MUD) – tem 20 pontos de vantagem sobre o “chavismo”, o que coloca em risco o controle da Assembleia por parte do governo.
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