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Contra vícios: Anjos da Paz realizam atividades no município de Flexeiras

Trabalho nos municípios oferece resultados mais contundentes para os anjos da paz. (Foto: Ascom Seprev)
Os anjos da paz estão em Flexeiras, na zona da mata alagoana, desde a terça-feira (6), buscando resgatar os dependentes químicos que aceitam ajuda para se livrar do vício. As atividades no município se estendem até esta quarta-feira (7). O programa de sucesso é promovido pela Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev) tem resultados significativos e agora é ampliado para os municípios do interior.
O primeiro dia foi de divulgação do programa. Os agentes estiveram no Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas) local, conversando com jovens assistidos pelo serviço nas ruas da cidade, entregando panfletos informativos, e nas rádios, que costumam ter grande alcance em cidades do interior.
Além disso, estiveram nas salas de aula da maior escola de Flexeiras, explicando aos alunos qual é o trabalho dos Anjos da Paz e sensibilizando-os para a questão do combate às drogas.
Para finalizar, os anjos da paz estiveram com um grupo de idosos que têm filhos e netos em situação de dependência química e que precisam de ajuda para convencê-los a se tratar.
As atividades desta quarta-feira são visitas domiciliares. “O trabalho dos Anjos é esse. Ontem, logo quando chegamos aqui em Flexeiras, já tínhamos 15 visitas agendadas. Conseguimos atender sete. Hoje retomaremos de ontem paramos e atenderemos as que aparecerem no decorrer do dia”, assegurou a assistente social do programa, Tamires Kristine.
Além disso, uma equipe estará pelas ruas da cidade, na chamada busca ativa, que resgata dependentes químicos em situação de abandono. Quem quiser ser ajudado será encaminhado ao Creas, que seguirá com tratamento e acompanhamento.
Segundo Tamires Kristine, os trabalhos em Flexeiras estão sendo realizados com facilidade graças à atuação do Creas e à integração do Centro com a Secretaria de Prevenção à Violência e com o programa Anjos da Paz. “Tem funcionado como uma rede, e é assim que tem que ser”, finalizou a assistente social.
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