Política
Dilma vai à Suécia e Finlândia para ampliar cooperação comercial e educacional
A presidenta Dilma Rousseff desembarca neste fim de semana no Norte da Europa. O objetivo da viagem é ampliar fronteiras de comércio com o Brasil e parcerias na área de defesa. Durante visita à Suécia e à Finlândia, ela se encontrará com chefes de Estado e de Governo dos dois países e com empresários, além de buscar programas de interesse do Brasil nos setores tecnologia, inovação e educação.
Um dos principais focos da viagem será a visita que Dilma fará à fábrica da Saab, empresa sueca que assinou contrato com o governo brasileiro para venda de 36 aviões militares Gripen de nova geração.
Após se encontrar, domingo (18), com o rei da Suécia, Carlos XVI, a presidenta cumprirá a maior parte dos compromissos no país na segunda-feira, quando, entre outros encontros, terá reunião privada e ampliada com o primeiro ministro, Stefan Löfven.
A parceria do Brasil com o governo sueco é mais consolidada do que com o governo finlandês, motivo pelo qual a participação de Dilma inclui reunião com o Conselho Empresarial Brasil-Suécia e discurso na abertura do seminário empresarial dos dois países.
Como fez em outras ocasiões, com reuniões com investidores internacionais, a presidenta deverá convidar os empresários a participarem do plano de concessões em infraestrutura do Brasil.
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, mais de 200 empresas suecas atuam no Brasil, empregando cerca de 70 mil pessoas. Em 2014, as trocas comerciais entre brasileiros e suecos alcançaram US$ 2,1 bilhões.
Além de comércio e investimentos, fazem parte dos interesses nacionais na Suécia parcerias nas áreas de ciência, tecnologia, inovação, educação, energias renováveis, meio ambiente e cultura.
Na terça-feira (19), a presidenta desembarca na Finlândia, tendo como proposta a celebração de parcerias no setor educacional. Os programas do país na área de educação básica também são foco de interesse do governo brasileiro.
Após se reunir com empresários e investidores, Dilma visitará as instalações de uma universidade finlandesa. Além disso, ela se reúne com o presidente Sauli Niinistö e com o primeiro-ministro, Juha Sipilä.
Segundo o Itamaraty, operam no Brasil cerca de 50 empresas da Finlândia, em setores como energia, tecnologia marítima, telecomunicações e papel e celulose, gerando 20 mil empregos no país. Ano passado, o intercâmbio comercial Brasil-Finlândia atingiu US$ 1 bilhão.
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