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Iteral inicia processo de substituição de titulares de lotes abandonados em Joaquim Gomes
Assentados que abandonaram os lotes de terra recebidos por meio do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) começaram a ser substituídos pelo Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral), na manhã desta segunda-feira (26). Ao todo, onze famílias do Assentamento Avagam 2, no município de Joaquim Gomes, que não estavam produzindo e haviam deixado o lote, serão substituídas por outras onze que já estão credenciadas.
O diretor-presidente do Iteral afirmou que a decisão de substituir os assentados foi tomada após visita técnica do órgão.
“Esse procedimento foi decidido após o Iteral constatar o abandono dos lotes pelos assentados. Os técnicos estiveram no assentamento para realizar visita técnica e não encontraram os titulares, por isso resolvemos iniciar esse processo de substituição, para dar oportunidade a famílias que querem produzir”, disse Jaime Silva.
Os titulares dos lotes que não foram encontrados – e que a Associação de Agricultores da Avagam 2 confirmou o abandono – foram convocados por meio de edital a comparecerem ao Iteral no prazo de 15 dias para que sejam feitas as substituições.
“Convocamos os titulares dos lotes para que assinem o termo de desistência, caso estes não compareçam, o Iteral pode fazer o termo e realizar a substituição. Com isso, a dívida do lote é transferida para o novo assentado”, afirmou Jaime Silva.
Para a presidente da Associação de Agricultores da Avagam 2, Joseleite Sabino Correia, o procedimento do Iteral está correto. “Viemos aqui no Iteral para apresentar ao diretor-presidente a lista de titulares que abandonara os lotes há mais de 30 dias, muitos deles há anos. Acho que o lote tem que estar em posse de quem quer produzir e trabalhar”, disse Joseleite Correia.
O Assentamento Avagam 2 conta atualmente com 21 famílias de agricultores, que juntas produzem uma diversidade de alimentos, como banana, batata, coco, feijão, laranja, macaxeira, entre outros.
Eliane Vieira de Melo é assentada da Avagam 2 e afirma que a produção tem que ser levada a sério.
“Acho uma falta de respeito você receber o lote e não produzir. Espero que os agricultores que chegarem queiram realmente trabalhar e crescer e levem a sério a produção”, disse a assentada.
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