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Argentina pode não contar com Tevez contra o Brasil

(Foto: Divulgação – Boca Juniors) Carlitos Tevez celebra o título da Copa Argentina: dúvida para a seleção argentina?
De agosto de 2014 a novembro de 2015, Carlitos Tevez praticamente não descansou.
Atacante titular da Juventus campeã do Calcio e da Copa da Itália – além do vice na Liga dos Campeões -, ele voltou ao seu país-natal após o fim da última temporada para jogar pelo time de coração, o Boca Juniors, e conquistar mais dois títulos nesta semana (o campeonato nacional no domingo e a Copa Argentina na quarta-feira passada).
Uma maratona de incríveis 79 jogos em 15 meses sem descanso, e uma hora a conta chega.
“É um milagre as 79 partidas. Tem que queimar todos os livros, não tem explicação. Como se faz? É mentira dizer que existe um método para poder jogar tanto. É de aço”, definiu o preparador físico do Boca, Gustavo Roberti, ao diário Olé.
Tevez está estafado. Antes mesmo da final da Copa contra o Rosario Central, o jogador de 31 anos já demonstrava cansaço. Com a taça garantida, ele quer descanso – já não disputará a rodada final do Argentino no próximo fim de semana -, o que preocupa a seleção: afinal, na próxima semana, haverá os confrontos contra Brasil e Colômbia pelas eliminatórias sul-americanas ao Mundial de 2018.
A equipe de Gerardo ‘Tata’ Martino já não poderá contar com sua dupla de ataque titular, Sergui Aguero e Lionel Messi. Sem Tevez, o problema será ainda maior. De agosto de 2014 a novembro de 2015, Carlitos Tevez praticamente não descansou.
“Vinha complicando o joelho, é o mesmo que tinha lesionado na Juventus. Voltei a sentir contra o Tigre, aos dez minutos, e depois comecei a carregar os músculos posteriores, a panturrilha, e era essa minha preocupação. O preocupante era que não podia esticar a perna, isso não me deixava correr bem e forçava os posteriores e a panturrilha. Esse era meu medo”, disse Tevez antes da decisão.
Após o duelo em Córdoba, o ídolo xeneize já antecipava: “Amanhã (quinta) me vai doer tudo. É como se me jogassem água na cabeça com um balde e não me soltassem. Estou afogado, cansado, e isso se notou no jogo. Quando chega este cansaço, o corpo passa fatura e começam as lesões. Quando esfriar (o corpo), não vou podem nem caminhar”.
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