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Morre Marvin Minsky, o pai da inteligência artificial
Morreu no último domingo, 24, aos 88 anos, o cientista e pesquisador Marvin Minsky, um dos pioneiros no desenvolvimento da inteligência artificial. Minsky trabalhou como professor de ciência da computação no MIT e desenvolveu as primeiras mãos robóticas capazes de manipular objetos. Ele também foi pioneiro na criação das redes neurais, desenvolvendo sistemas que simulam o raciocínio humano. Em 1959, o matemático e cientista da computação foi um dos fundadores do Projeto de Inteligência Artificial do MIT, que depois se tornou o Laboratório de Inteligência Artificial do instituto. “Marvin foi uma das poucas pessoas em computação cujas visões e perspectivas libertaram o computador de ser uma máquina de somar para começar a perceber o seu destino como um dos amplificadores mais poderosos para os empreendimentos humanos na história”, afirma Alan Kay, cientista e um amigo de Minsky.
O cientista foi um dos primeiros a defender a ideia de que as máquinas poderiam superar a inteligência dos seres humanos um dia. Nos anos 1970, ele trabalhou no livro “The Society of Mind, que combina fundamentos da psicologia do desenvolvimento infantil e pesquisa de inteligência artificial. “Os desafios que ele definiu ainda estão movendo nossa busca por máquinas inteligentes e inspirando pesquisadores”, explica Daniela Rus, diretora do laboratório do MIT. Além de matemático e cientista da computação, Marvin Minsky também estudou música.
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