Brasil
Adolescente que desapareceu em BH é encontrada em João Monlevade
Fim do drama para a família da adolescente Débora Maranhês, de 15 anos, desaparecida desde a noite do sábado ao voltar do cinema com as amigas na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. A estudante foi encontrada nesta segunda-feira em João Monlevade, a 100 quilômetros da capital, na Região Central do estado.
A família recebeu notícias da adolescente durante a madrugada. Segundo a mãe, Sandra Maranhês, Débora contou que foi assaltada por dois homens armados dentro do ônibus e forçada a entrar em um carro. “Ela foi abandonada no meio da estrada, andou muito, até chegar mesmo em Monlevade. Bateu em algumas portas até que um filho de Deus resolveu abrir e ligou para a polícia”, conta.
Conforme Sandra, policiais militares foram até a casa onde a adolescente estava abrigada, no Bairro Nova Esperança, e a levaram ao quartel, onde as duas se encontraram nesta manhã. “Está machucada, foi bastante agredida”, detalha. “Levaram o chip do celular, identidade, para que ela demorasse a entrar em contato”. Ainda de acordo com Sandra, a filha não soube dar mais detalhes do caso.
A mãe da adolescente disse que após passarem pela delegacia, elas vão para um hospital e, em seguida, para casa.
Débora saiu de casa por volta das 14h de sábado para ir ao cinema com as amigas. De lá, o grupo seguiu para a Praça da Liberdade, onde encontrou outras adolescentes. “Na volta para casa, uma amiga dela me contou que as duas seguiram a pé até o ponto de ônibus. Essa amiga disse que minha filha entrou no ônibus”, conta Sandra.
O último registro era de que a adolescente pegou um ônibus da linha 4111 (Dom Cabral/Anchieta) na volta para casa, às 20h30, na Avenida Cristóvão Colombo, na região da Savassi. Desde então, a família não havia recebido mais notícias. O celular de Débora estava desligado.
O caso foi registrado na Delegacia Virtual, já que a Delegacia de Desaparecidos não tem plantão. Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, a delegacia já entrou em contato com a família da adolescente, e ela foi convidada a prestar depoimento, mas ainda não há uma data marcada. A sequência das investigações vai depender das informações prestadas pela estudante à Polícia Civil.
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