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Nas oitavas da Champions, Messi reencontra um de seus maiores pesadelos na carreira

Nem mesmo sem seu algoz em campo, Messi, que nunca foi às redes contra o Chelsea em oito duelos, conseguiu marcar na derrota por 1 a 0 e no empate por 2 a 2. (foto: reprodução)
Manuel Neuer, Iker Casillas, Joe Hart, Thibaut Courtois… A maioria dos grandes goleiros que enfrentam Lionel Messi com frequência acabou vazada. Porém, para toda regra há uma exceção. E, neste caso, ela atende pelo nome de Petr Cech.
A primeira vez que estiveram na condição de adversários foi em 2005-06, quando Chelsea e Barça se cruzaram nas oitavas de finais da Champions. Os catalães avançaram com um empate por 1 a 1 e um triunfo por 2 a 1, mas o então coadjuvante Messi passou em branco após quatro conclusões – todas no alvo.
Na temporada seguinte, os dois times voltaram a se enfrentar no torneio, só que pela fase de grupos. Como Cech estava machucado, Hilário foi o titular dos londrinos. Nem mesmo sem seu algoz em campo, Messi, que nunca foi às redes contra o Chelsea em oito duelos, conseguiu marcar na derrota por 1 a 0 e no empate por 2 a 2.
Tcheco e argentino voltariam a se confrontar em 2008-09, quando o clube espanhol foi à decisão da Champions após arrancar um empate em Stamford Bridge por 1 a 1 nos minutos finais graças a Iniesta, que fez o gol da classificação. Messi ficou ofuscado nesta partida e também no confronto de ida no Camp Nou, onde houve um empate por 0 a 0. Na soma dos dois jogos, o argentino finalizou quatro vezes, todas para fora, e deu uma assistência.
Por fim, na temporada 2011-12, viria o confronto mais traumático para o meia-atacante contra o goleiro. Depois de os Blues terem triunfado por 1 a 0 com gol de Drogba na ida da semifinal da Champions (Messi concluiu duas vezes fora e uma no alvo, que Cech defendeu), o Barça foi eliminado com empate de 2 a 2 no Camp Nou.
Quando os catalães ganhavam o jogo por 2 a 1, tinham um jogador a mais devido à expulsão de John Terry e precisavam de apenas mais um gol para ficarem em vantagem no placar agregado, o camisa 10 teve a chance em uma penalidade, mas esbarrou na trave. Aliás, ele ainda teve outra finalização que acabou no poste ao longo do jogo, além de ter parado em Cech em outra situação de gol. Por outro lado, deu uma assistência.
Depois da classificação heroica do Chelsea à final, na qual seria campeão em cima do Bayern de Munique em plena Allianz Arena, os dois jogadores se reencontram quase quatro anos depois.
“É ótimo. Não muitos jogadores podem dizer que eles jogaram contra Messi, e ele não tenha encontrado um jeito de escrever uma história. Mas, se ele marcar, e nós passarmos, então isso não é realmente importante. Se ele marcar um hat-trick, e nós nos classificarmos, eu não vou me importar”, declarou o algoz de Lionel Messi.
Cenário desfavorável
Para tentar acabar com esse jejum diante de Cech, Messi jogará justamente onde não costuma balançar as redes. Afinal, em 11 partidas que fez na Inglaterra, ele anotou apenas dois gols, o que dá uma média de 0,18 gols/partida. Para efeito comparativo, o camisa 10 soma 80 tentos no torneio em 102 confrontos, média de 0,78 gols/jogo.
O primeiro gol do argentino na Terra da Rainha foi na final da Champions League de 2009, na qual o Barça foi campeão ao bater o Manchester United por 2 a 0. Além disso, ele também balançou a rede no triunfo por 2 a 0 contra o Manchester City, fora de casa, pela ida das oitavas de final em 2013-14.
Arsenal e Barcelona se enfrentam no Emirates Stadium, às 16h45 (de Brasília) desta terça-feira, pelo confronto de ida das oitavas de final da Uefa Champions League. O jogo de volta ocorrerá em 16 de março (quarta), no Camp Nou.
FICHA TÉCNICA
ARSENAL x BARCELONA
Local: Emirates Stadium, em Londres (ING)
Data: 23 de fevereiro de 2016
Horário: 16h45 (de Brasília)
Árbitro: Cüneyt Çakir (TUR)
Assistentes: Bahattin Duran e Tarik Ongun (ambos TUR)
ARSENAL: Cech; Bellerín, Mertesacker, Koscielny e Monreal; Coquelin, Ramsey e Özil; Sánchez, Oxlade-Chamberlain (ou Walcott) e Giroud. Técnico: Arsène Wenger.
BARCELONA: Ter Stegen; Daniel Alves, Mascherano, Piqué e Alba; Busquets, Rakitic e Iniesta; Messi, Suárez e Neymar. Técnico: Luis Enrique.
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