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E agora, Evo? Bolívia decide que presidente não pode se candidatar outra vez
O Tribunal Supremo Eleitoral da Bolívia (TSE) confirmou nesta quarta-feira (24) a vitória do não no referendo constitucional realizado no domingo (21), que impede o presidente Evo Morales de voltar a ser candidato nas eleições de 2019.
O não recebeu 51,31% e o sim, 48,69%, depois de apurados 99,49% dos votos, afirmou a presidenta do TSE da Bolívia, Katia Uriona, em relatório divulgado na noite de terça-feira (23).
Num país em que o voto é obrigatório, 6,5 milhões de bolivianos, mais 300 mil no exterior, foram chamados às urnas no domingo para autorizar o presidente a disputar um quarto mandato, o que lhe permitiria ficar no poder até 2025.
Evo Morales,que se tornou o primeiro presidente indígena da Bolívia e está no poder desde 2006, tinha previsto que o sim venceria com 70%.
Mesmo ainda contando com o apoio sólido dos que creditam a ele ter reduzido acentuadamente a pobreza no país, o mandatário acabou pagando o preço das acusações de corrupção e de favorecimento que assombraram seu partido socialista, e também pelo temor de que a manobra fosse anti-democrática.
O desfecho parecia provável desde as primeiras pesquisas de boca de urna de domingo, mas Morales e seu governo insistiam que ele ainda podia mudar depois que os votos das áreas rurais e do exterior fossem levados em conta.
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