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‘Fatiamento’ trava inscrição de Clayton pelo Atlético-MG na CBF
O ‘fatiamento’ em diversas partes está dificultando a liberação de Clayton para estrear ao lado de Robinho e companhia. A CBF ainda se encontra no aguardo da divisão dos direitos econômicos do jovem jogador de 20 anos e estranha a demora de Atlético-MG e Figueirense no repasse das informações. A inscrição pode ser feita até as 19h (de Brasília) desta sexta-feira.
O atleta, que teve 50% de seus direitos negociados por US$ 3,6 milhões (R$ 14,2 milhões), treinou entre os titulares nos últimos dias.
A sua entrada no time não está assegurada por causa da pendência, no entanto.
A CBF se apoia no artigo 66 do Regulamento Nacional de Registro e Transferência de Atletas de Futebol, que vigora desde 2015.
“Art. 66 – Em obediência aos artigos 18bis e 18ter do Regulamento sobre o Estatuto e Transferência de Jogadores da FIFA, nenhum clube ou jogador poderá celebrar um contrato com um terceiro por meio do qual este terceiro obtenha o direito de participar, parcial ou integralmente de um valor de transferência pagável em razão da futura transferência dos direitos de registro de um atleta de um clube para outro, ou pelo qual se ceda quaisquer direitos em relação a uma futura transferência ou valor de transferência”, diz o trecho.
O diretor do departamento, Reinaldo Buzzoni, negou qualquer dificuldade no processo.
“Qual o problema de apresentar (os percentuais)? Está no regulamento da CBF e da Fifa. Se tiver alguma coisa errada, encaminhamos para a Câmara de Resolução”, afirmou, em contato com o ESPN.com.br.
“Por que não apresentam? Não é difícil. É transparência. É só apresentar o documento. Não pode mais ter direitos econômicos com terceiros e é preciso provar. Ninguém está inventando a roda aqui. É o contrato de transferência”, completou.
Conforme revelado pela reportagem, na compra de Clayton, o Atlético-MG adquiriu os os 30% que pertenciam à Alliance (empresa que pertence aos filhos do presidente do Figueirense, Wilfredo Brillinguer), os 10% do BMG e os 10% do Figueirense.
A princípio, o pai do novo reforço do Galo, Biro, contava com 30%, mas, em ‘acordo de cavalheiros’ com o empresário Jorge Machado, ficou acertado que esse percentual seria dividido em duas partes e administrado por uma empresa do próprio empresário, com cada um ficando com 15%.
Os dois e o agente carioca Eduardo Uram ainda mantêm, assim, os 50% restantes em um negócio futuro.
O Atlético-MG assegura que o negócio está sacramentado e não existe chance de desfazê-lo.
Caso regularizado, Clayton pode estrar no domingo, contra o Tombense, na Arena Independência.
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