Entre os tópicos discutidos estão a reorganização da regulação de leitos e o gerenciamento de todo Complexo Regulador (Foto: Olival Santos)

Gestores estaduais e federais da saúde, técnicos e representantes dos índios em Alagoas se reuniram nesta segunda-feira (7) , para discutir o atendimento à saúde nas comunidades indígenas do Estado.

O encontro contou com a participação da secretária executiva de ações da saúde, Rosimeire Rodrigues, que lembrou que o diálogo tem sido a marca da administração estadual.

“Todas as políticas de saúde do governo são construídas de forma democrática e com a participação popular. É importante para uma assistência eficiente que os anseios e dificuldades das comunidades indígenas sejam ouvidos, além da avaliação técnica de nossos profissionais”, destacou.

Entre os tópicos discutidos estão a reorganização da regulação de leitos e a implantação do Sisreg, software disponibilizado pelo Ministério da Saúde para o gerenciamento de todo Complexo Regulador, desde a rede básica até a internação hospitalar, visando à humanização dos serviços, maior controle do fluxo e a otimização na utilização dos recursos, além de integrar a regulação com as áreas de avaliação, controle e auditoria.

“Estamos realizando um levantamento de todas as demandas e estudando a melhor forma de atendimento para a população indígena. A gestão estadual continua comprometida em garantir o direito à saúde a todas as parcelas da sociedade alagoana”, reforçou Rosimeire Rodrigues.

O representante da etnia Xucuru-Kariri, Maynany Santana, ressaltou que a assistência à saúde da população indígena precisa ser encarada de forma séria e comprometida. “Os povos indígenas são uma parte integral da história e formação desse País e precisam ter todos os seus direitos, enquanto cidadãos brasileiros”, destacou.

A iniciativa contou com a participação de representantes das etnias Aconã, de Traipu; Geripancó, de Pariconha; Kalankó, de Água Branca; Karapotó, de São Sebastião; Kariri-Xocó, de Porto Real do Colégio; Karuazú, de Pariconha; Katoquim, de Pariconha; Koiupanká, de Inhapi; Tingui-Botó, de Feira Grande; Xucuru-Kariri, de Palmeira dos Índios, e Wassu Cocal, de Joaquim Gomes.