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Petrobras convoca assembleias para votar reestruturação e definir conselho

Petrobras convoca assembleia para votar reestruturação e definir conselho. (Foto: Sergio Moraes / Reuters)
A assembleia, anunciada em comunicado divulgado nesta segunda-feira (28), também elegerá o presidente do Conselho de Administração da petrolífera, bem como 10 membros do colegiado, incluindo representantes dos trabalhadores, dos acionistas minoritários e dos acionistas preferenciais.
No final de janeiro, a Petrobras, atravessando um dos piores momentos de sua história, anunciou que cortaria pelo menos 30% do número de funções gerenciais em áreas não operacionais. Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na ocasião, a estatal afirmou que havia cerca de 7,5 mil funções gerenciais aprovadas, das quais 5,3 mil são em áreas não operacionais.
O corte faz parte da revisão do modelo de gestão e governança da estatal, divulgado nesta quinta. As medidas podem resultar em uma redução de custos de R$ 1,8 bilhão por ano.
Em comunicado, a Petrobras afirma que a revisão do modelo “ocorre em função da necessidade de alinhamento da organização à nova realidade do setor de óleo e gás e da priorização da rentabilidade e disciplina de capital, além de fortalecer a governança da companhia através de maior controle e conformidade nos processos e da ampliação dos níveis de responsabilização dos executivos”.
Duas fases
Segundo a Petrobras, na primeira fase da reestruturação estava prevista a redução de 14 funções na alta administração, e o número de diretorias cairá de sete para seis, com a junção das diretorias de Abastecimento e de Gás e Energia.
As funções gerenciais ligadas diretamente ao Conselho de Administração, diretores e presidentes serão reduzidas de 54 para 41.
A segunda fase, prevista para fevereiro, vai envolver os demais cortes entre funções gerenciais. As nomeações e a alocação de equipes ocorrerão a partir de março. As contratações, que eram feitas de forma descentralizada, passam a ser feitas pela diretoria de Recursos Humanos.
Segundo a Petrobras, a reforma da parte operacional da companhia só será feita depois de concluídas as mudanças na parte não operacional – e não há prazo determinado para isso. Já os efeitos das mudanças anunciadas nesta quinta-feira, em termos de economia para a companhia, devem ser sentidos gradualmente, ao logo deste ano e dos próximos.
Reestruturação
Além do corte de gerentes, a reestruturação envolve a fusão de áreas, centralização de atividades, novos critérios para a indicação de gerentes executivos e responsabilização formal de gestores por resultados e decisões.
Segundo Bendine, o novo modelo de gestão e governança da empresa é uma iniciativa revolucionária. “É algo revolucionário para a empresa, algo necessário para a empresa.”
Também serão criados seis comitês técnicos, compostos por gerentes executivos, que terão a função de analisar previamente e emitir recomendações sobre os temas a serem deliberados pelos diretores, que serão corresponsáveis nos processos decisórios.
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