Geral
CNBB defende punição para envolvidos em atos de corrupção

Dom Joaquim Mol comparou a corrupção no Brasil a um câncer que “fere e, mais do que fere, desmancha o tecido social
(Foto: observatoriodaevangelizacao.wordpress.com)
A Igreja católica defende a punição de todos os envolvidos em atos de corrupção. O posicionamento foi divulgado hoje (7), durante coletiva de imprensa na 54ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Aparecida (SP).
“A CNBB e a Igreja Católica no Brasil consideram que a apuração de toda acusação deve ser implacável, que as pessoas envolvidas devem ser julgadas. As pessoas consideradas culpadas devem ser punidas rigorosamente dentro da legislação que temos no pais”, disse o bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG), dom Joaquim Giovani Mol.
Dom Joaquim Mol afirmou que a Igreja repudia com veemência qualquer ato de corrupção. Ele comparou a corrupção no Brasil a um câncer que “fere e, mais do que fere, desmancha o tecido social. Em nossa situação é metastase muito espalhada”, acrescentou.
Reformas
De acordo com o bispo, o país passa por uma crise estrutural, com o enfraquecimento das instituições. Segundo ele, a CNBB prepara uma nota na qual deverá detalhar a necessidade de reformas política, do Judiciário, Executivo, previdenciária, tributária e da educação. Para dom Joaquim Mol, é preciso fortalecer as instituições, “de modo que nenhuma crise, até mais difícil que esta, gere rupturas no Estado Democrático de Direito”.
A nota conterá também análises cultural, econômica, social e política. O objetivo é buscar na doutrina da Igreja elementos que ajudem os cristãos a agir conforme a realidade atual e a oferecerem contribuições para superar os problemas. A superação da desigualdade brasileira e o fortalecimento de políticas públicas sociais também deverão ser abordados no texto.
O bispo informou que os católicos representam hoje 64,5% dos brasileiros. Em tamanho, a religião é seguida pelo protestantismo pentecostal, com 18% da população. Dom Joaquim Mol disse ainda que é necessário se respeitar no país a diversidade religiosa.
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