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Assentados da reforma agrária em Alagoas participam da II Feira Itinerante

Alimentos livre de agrotòxicos foram vendidos a preços entre 20% e 40% mais baratos (Foto: Thiago Sampaio)
Alimentos cultivados por agricultores assentados pela reforma agrária não possuem agrotóxicos, de acordo com o estabelecido pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Pensando na segurança alimentar e nutricional do povo alagoano, a Secretaria de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social (Seades) realizou, esta semana, em sua sede, a segunda edição da Feira Agrária Itinerante.
De quinta-feira (7) até sábado (9), 20 produtores ligados ao movimento camponês Via do Trabalho venderam cerca de 10.000kg de alimentos, entre frutas, legumes e raízes, além de tapioca, farinha e beiju. Os agricultores vieram de diversos assentamentos de Alagoas, como Maragogi, Branquinha, Teotônio Vilela, Coruripe, União dos Palmares, Novo Lino e Murici.
Ascom/Seades
Para o coordenador do Movimento Via do Trabalho, Marcos Antônio, o ‘Marrom’, a feira também cumpre o papel social de reforçar a importância da reforma agrária. “A feira é uma forma de mostrar o resultado da reforma agrária e, além disso, contribui para melhorar a qualidade de vida dos agricultores, porque gera renda, e beneficia a sociedade, que vai adquirir produtos saudáveis, entre 20% e 40%” mais baratos, justificou Marrom.
Além de produtos orgânicos, sem uso de agrotóxicos e com baixo custo, a II edição da feira ofereceu também uma minipraça de alimentação com café regional, atrações artísticas culturais, com forró pé de serra, apresentações folclóricas e palestras relacionados à temática. Os debates giraram em torno das políticas públicas de segurança alimentar e da reforma agrária.
Ascom/Seades
As crianças filhas dos agricultores tiveram programação especial. Enquanto os pais trabalhavam, elas estavam no auditório participando de recreações educativas e sessões de cinema infantil. Este serviço está ligado ao trabalho da secretaria no combate à exploração infantil, através das ações do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti).
As crianças aprovaram a programação. “Foi muito legal, nos divertimos muito. É muito melhor acompanhar nossos pais na feira e poder brincar enquanto eles trabalham”, comentou Mikaele, de 9 anos.
Para o superintendente de Segurança Alimentar e Nutricional da Secretaria de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social, Ygo Costa, o balanço da feira foi bastante positivo e o objetivo foi alcançado com a promoção da venda de alimentos saudáveis e o fomento dos produtos da reforma agrária
“Além de ofertarmos alimentos orgânicos à população, melhorando a sua qualidade de vida por meio da segurança alimentar, estimulamos a interação entre os agricultores, para eles troquem experiência e aperfeiçoem suas técnicas”, disse Ygo Costa.
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