Estado cobrará que 19 dos 102 municípios alagoanos realizem a notificação de doenças e agravos relacionados ao trabalho (Foto: Arquivo Sesau e Olival Santos)

O Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) irá cobrar que 19 dos 102 municípios alagoanos realizem a notificação de doenças e agravos relacionados ao trabalho. Isso porque, em uma série histórica de 2008 a 2015, eles não apresentaram os dados, segundo informou a supervisora estadual de Vigilância em Saúde do Trabalhador, Gardênia Santana, durante reunião realizada nesta terça-feira (12), na sede do órgão, em Maceió.

Os municípios que devem realizar as notificações são Barra de Santo Antônio, Coqueiro Seco, Messias, Jacuípe, São Miguel dos Milagres, Campestre, Novo Lino, Mar Vermelho, Porto Real do Colégio, Batalha, Campo Grande, Jacaré dos Homens, Traipu, Belém, Maribondo, Minador do Negrão, Olivença, Ouro Branco e Palestina.

As notificações devem ser realizadas por técnicos da Atenção Primária, Núcleos de Vigilância em Saúde do Trabalhador e Cerests Regionais de cidades consideradas prioritárias. De acordo com Gardênia Santana, as notificações são necessárias para fortalecer o cuidado com a saúde dos trabalhadores.

“Foi identificado que em Alagoas existem 19 municípios que não registraram nenhuma notificação, numa série histórica de 2008 a 2015. Essas cidades foram chamadas para que seja explicada a importância das notificações para a prevenção e assistência aos pacientes vítimas de doenças ligadas à atividade laboral”, explicou Gardênia Santana.

A supervisora ressaltou que as notificações traçam um perfil epidemiológico, auxiliando a criação de políticas públicas que possam minimizar a exposição dos trabalhadores aos riscos relacionados as suas atividades. “Os municípios e a gestão estadual devem atuar em parceria para garantir a saúde e bem-estar de seus trabalhadores”, reforçou.