Programa pretende desenvolver ações efetivas para este público de motociclistas para haja uma mudança de comportamento nas rodovias
(Ascom)

O Departamento Estadual de Trânsito de Alagoas (Detran/AL), em continuidade ao Movimento Maio Amarelo, esteve presente em dois momentos na quarta-feira (11) em Arapiraca e Rio Largo para disseminar ações de educação para o trânsito para o público local.

O primeiro momento aconteceu na Unidade de Emergência do Agreste e contou com uma roda de conversa sobre “O acidente de trânsito e suas interfaces”. Na ocasião, a equipe de serviço social do Detran/AL, em parceria com os assistentes sociais da Unidade de Emergência, puderam conscientizar servidores, visitantes e familiares de pacientes a respeito da redução de acidentes de trânsito.

O segundo momento contou com o seminário “Atenção pela Vida”, em qual foi apresentado o Plano de Segurança Viária para Motociclistas de Alagoas (PSVM/AL), construído em parceria com a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito de Rio Largo (SMTT). A apresentação realizada no auditório do Shopping Rio Largo contou com a presença de representantes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Infraero, moto-taxistas, representantes de uma das Associações de Transportes Complementares e a sociedade civil.

Durante a apresentação, foram apresentados dados de acidentes e mortalidade presentes dentro desse grupo de risco onde estão inseridos os condutores de veículos motorizados de duas rodas. Na oportunidade, o inspetor Jefferson Santos da PRF alertou que cerca de 30% dos condutores de moto que circulam pela região de Rio Largo não possuem habilitação. Um dado preocupante para o Detran, visto que a ausência de habilitação significa além de tudo que o condutor não passou pelo processo de formação, o que já se torna um fator de risco para a ocorrência de acidentes.

Para Edira Soares, do setor de Estudos de Acidentes e Infrações de Trânsito do Detran/AL, o ideal é que se desenvolva programas educativos mais efetivos para este público para que haja de fato uma mudança de comportamento nas rodovias.

“Avalio o encontro como positivo, uma vez que só se tem condições de fazer ações mais efetivas quando se trabalha com dados relativos a acidentes e ao conhecimento do que está acontecendo naquela realidade. E outro ponto relevante foi a oportunidade de estarmos com o público alvo para o qual o Plano está sendo criado, no caso, os motociclistas que conduzem a moto com finalidade profissional ou não. Porque é para eles que o Plano de Segurança Viária está sendo desenvolvido”, conclui Edira.