Altamente transmissível, tuberculose pode representar um risco aos profissionais da saúde (Foto: Carla Cleto)

A tuberculose é uma doença infectocontagiosa e, sendo assim, pode ser invisivelmente transmitida, o que significa um risco aos profissionais da saúde de qualquer unidade. Sendo assim, a Semana Interna de Prevenção a Acidentes do Trabalho (Sipat) ofereceu no Hospital Geral do Estado (HGE) uma palestra com o pneumologista Luís Cláudio Bastos, que esclareceu dúvidas acerca do uso correto dos equipamentos de proteção individual – os EPIs.

Muitos não sabem, mas tuberculose pode se apresentar também fora dos pulmões. É a tuberculose extrapulmonar, que pode ser ganglionar (acomete principalmente os linfonodos, órgãos do sistema linfático, próximos ao pescoço) ou ainda afetar outros órgãos como ossos, olhos, pele, sistema nervoso central e sistemas urinário e reprodutor.

“Mas, somente a tuberculose pulmonar é a que pode ser transmitida de forma direta. Ao falar, espirrar ou tossir, pequenas gotas de saliva que contêm o agente infeccioso podem ser expelidas e, assim, contaminar outro indivíduo. Por isso é importante que os profissionais de saúde usem todos os EPIs durante suas atividades, mas, é preciso destacar que a máscara N-95 só precisa ser utilizada por quem estiver dando assistência direta ao paciente com tuberculose”, disse o pneumologista do HGE.

Entre os profissionais esclarecidos pelo médico estava a técnica de enfermagem Abinoã Lima. Para ela, o momento foi de enriquecimento e relevante para a adoção de boas práticas. “Assim ficamos ainda mais seguros sobre como melhor atender o doente”, concluiu ela.

Nesta quarta-feira (18), a hepatite está na programação de palestras da Sipat, bem como o Programa de Alerta e Preparação das Comunidades para Emergências Locais (Apell). Na quinta-feira (19), o assunto será o gerenciamento de resíduos em serviços de saúde e o fluxo de acidentes de trabalho.