Fortalecimento da Atenção Básica em Alagoas foi um dos assuntos no encontro desta segunda-feira (30) entre a secretária de Estado da Saúde, Rozangela Wyszomirska, e o deputado estadual Rodrigo Cunha (Foto: Ascom e Carla Cleto)

As metas e ações da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) presentes no Plano de Governo foi pauta de reunião com o deputado estadual Rodrigo Cunha, na manhã desta segunda-feira (30). O parlamentar visitou o órgão a fim de contribuir para o monitoramento das ações do governo.

O deputado vem cobrando a implementação da Lei de Acesso à Informação (LAI) em todos os órgãos do governo de Alagoas e na própria Casa Tavares Bastos. Segundo afirmou Rodrigo, “essa é uma oportunidade de conversar com os secretários para prestarem contas, uma atividade que faz parte da rotina dos gestores estaduais”.

Um dos questionamentos do parlamentar foi em relação ao apoio estadual aos municípios alagoanos para o fortalecimento da Atenção Básica. A secretária de Estado da Saúde, Rozangela Wyszomirska, ressaltou que “a saúde é o principal clamor da população”, mas é preciso rediscutir o papel da Atenção Básica, atualmente com alto custo para os municípios e baixa efetividade.

Rozangela esclareceu que, culturalmente, a população não enxerga a Atenção Básica como ordenadora do Sistema Único de Saúde (SUS). Muitas vezes, isso se deve pelo fato de essa população apenas procurar atendimento onde se tem resposta.

A superintendente estadual de Atenção à Saúde, Lorella Chiappetta, afirmou que ter a Atenção Básica como ordenadora das redes, diminui a sobrecarga nas urgências. “É preciso capacitar os profissionais no sentido de tirar a insegurança, de que ele vai conseguir resolver o problema de saúde na unidade onde ele trabalha”, acrescentou.

Uma novidade que foi apresentada durante a reunião é a implantação do prontuário eletrônico. “A medida vai melhorar a Atenção Básica porque vai estar presente desde a primeira visita domiciliar realizada pelo agente comunitário de saúde até a atenção hospitalar”, explicou Rozangela.

A iniciativa vai localizar o agente de saúde em tempo real e concentrar as informações sobre os pacientes. Segundo Wyszomirska, o processo foi aberto e vai ser financiado com recursos do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep).

Outra medida é a implantação da sala de situação de saúde, que vai permitir o acesso de informações em tempo real. Em Alagoas, a iniciativa vai começar numa sala virtual com o monitoramento de 10 indicadores.