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Para ex-técnico da Argentina, Brasil atual é o pior da história
Ex-treinador da Argentina por dois períodos (1991 e 1994 e 2006 e 2008), Alfio Basile pegou pesado ao fazer uma análise sobre a seleção brasileira.
Questionado sobre o atual momento do futebol verde e amarelo, o ex-comandante de Boca Juniors, Racing, Vélez Sarsfield e Atlético de Madri disse que o Brasil vive o pior momento de sua história na bola, e cornetou especialmente o atacante Fred, do Fluminense, apontado como um dos grandes fracassos da Copa do Mundo de 2014.
“O futebol brasileiro hoje é o pior de sua história. Antes, eles tinham caras que nos davam uns bailes impressionantes. A técnica que o jogador do Brasil perdeu é incrível”, opinou o “Coco”, como é conhecido, em entrevista ao jornal El País.
“Historicamente, a gente sempre podia ganhar do Brasil, mas sempre jogando forte e sendo valentes, porque tecnicamente sempre foram superiores. Tinham umas equipes impressionantes. E, agora, os vejo jogar e lhes faltam atletas no meio-campo, na defesa, no ataque…”, acrescentou, antes de arrematar.
“Na Copa de 2014, o Fred foi o camisa 9…” disparou
Basile foi o responsável por dar à Argentina o último título da seleção: a Copa América de 1993. Desde então, os albicelestes nunca mais venceram uma taça, apesar de terem chegado a várias decisões. Para o “Coco”, a seca de troféus só tem uma explicação: azar.
“Você sempre tem que ter um pouco de sorte, e nós nunca temos nos momentos decisivos. Tínhamos que ter vencido a Alemanha na final da Copa e também tínhamos que ter vencido o Chile na final da Copa América, mas sempre nos falta algo”, afirmou.
“Não fomos superiores, pois foram partidas parelhas, mas com uma margem um pouquinho à favor da Argentina, e não tivemos sorte de fazer os gols. São detalhes, momentos de cada jogador, que no mano-a-mano com o goleiro perderam algum gol. E, contra o Chile, perdemos nos pênaltis”, lembrou.
O treinador, que comandou tanto Maradona quanto Messi, considerado os maiores da história do futebol argentino, também não conseguiu eleger seu favorito entre os dois.
“São distintos. Diego era um estrategista, e Messi é um goleador impressionante. Pedem a bola sempre, aguentam os pontapés e não choram. São dois extraterrestres, como Pelé. Eu joguei contra Pelá e ele sempre fazia tudo muito bem”, recordou Basile, ex-zagueiro de respeito e ídolo de Racing e Huracán.
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