Ideia do seminário é esclarecer sobre os dispositivos legais referentes aos grupos considerados vulneráveis, como a população de rua (Foto: Divulgação)

Para construir uma nova Alagoas, é essencial que as ações do governo envolvam a todos, sem distinção racial, sexual ou de gênero. É nesse intuito que acontece na próxima segunda-feira (13), às 8h30, a abertura do 4º Seminário Alagoano de Atuação Policial Frente à Proteção e Promoção dos Direitos dos Grupos Vulneráveis, destinado a policiais militares e civis, bombeiros militares, agentes penitenciários e guardas municipais.

O seminário é organizado pela Chefia de Ensino Integrado da Secretaria de Segurança Pública (SSP-AL) e será realizado no auditório na sede do órgão, no centro de Maceió. Cerca de 75 profissionais da segurança já confirmaram presença, que ocorre até o dia 17 de junho, nos dois horários.

O intuito é esclarecer os dispositivos legais referentes aos grupos considerados vulneráveis, como crianças, mulheres, adolescentes, negros, comunidade LGBTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Travestis), pessoas com deficiência física ou sofrimento mental, idosos e população de rua. Porém, não somente para proteção de seus direitos, mas também para preparar o profissional da segurança nas abordagens e demais procedimentos com relação a essas pessoas.

“Os profissionais de segurança, em sua atividade cidadã e de proteção social, devem reconhecer a dinâmica dos grupos humanos. Dessa forma, descobrir seus anseios, dificuldades, necessidades, a fim de se engajar no que for relativo à segurança pública, para a defesa e promoção dos seus direitos”, explica Suely Cavalcante, chefe de Ensino da SSP.

Os palestrantes dos cinco dias de seminário são profissionais especializados no assunto, oriundos de órgãos como Conselho Estadual do Idoso, Secretaria Estadual de Direitos Humanos e das Mulheres, Centro de Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente Zumbi dos Palmares, da Secretaria Estadual de Prevenção à Violência (Seprev), Secretaria Municipal de Direitos Humanos e da Saúde, do Núcleo da Mulher do Ministério Público de Alagoas e Delegacia da Mulher.