Paulo Bento elogiou a apresentação do Cruzeiro na vitória sobre o Atlético-MG (Foto: Washington Alves/Light Press/Cruzeiro)

O Cruzeiro venceu o Atlético Mineiro, neste domingo, por 3 a 2, em partida realizada no estádio Independência. Em um duelo que contou com três expulsões de jogadores celestes, gol do estreante Fred, e muita confusão, o técnico Paulo Bento venceu seu primeiro clássico sob o comando da Raposa.

“Fizemos um bom jogo. Criamos boas oportunidades para ter um resultado mais tranquilo ao longo do jogo, mas acabamos não conseguindo. Foi uma boa exibição, com uma boa organização durante a partida, e com boa capacidade para reagir na adversidade do jogo. Creio que a capacidade que tivemos de jogar, com os 11 jogadores, e depois com 8, mostrou uma solidariedade muito grande desse grupo”, exaltou o português em entrevista coletiva.

Apesar da vitória heroica do clube celeste, que saiu perdendo a partida, Paulo Bento ficou na bronca com a arbitragem. Para o comandante, o árbitro Marcelo Aparecido de Souza não mostrou o mesmo critério durante o jogo. O Cruzeiro teve três jogadores expulsos. Primeiro, Bryan levou o vermelho após discussão com Marcos Rocha – que também deixou o campo. Poucos minutos depois, o lateral Lucas recebeu o segundo cartão amarelo e foi para o chuveiro mais cedo. Quando a partida já estava nos acréscimos, o volante Lucas Romero matou um contra-ataque atleticano e levou o vermelho direto.

“Essa inferioridade numérica na qual jogamos foi marcada por más decisões da arbitragem, e nos prejudicou. Nos fez sofrer mais do que poderíamos ter sofrido. Deixamos de poder contra-atacar como estávamos fazendo antes das expulsões, por conta das decisões da equipe de arbitragem”, criticou o técnico.

Mesmo com sua primeira vitória em um clássico mineiro, Paulo Bento não se mostrou eufórico com o feito, e preferiu já pensar na próxima partida.

“Não vai valer mais que três pontos. Até amanhã à 11h00 estamos a 48 horas de jogar contra o Flamengo”, disse. Quando questionado sobre o sentimento de comandar a Raposa em um dos maiores clássicos do país, o português foi sucinto. “Foi bom. Ao longo da carreira vamos tendo experiências novas. Mas vi como qualquer outro jogo, como já vivi aqui no Cruzeiro, e que espero viver mais jogos como esse”, finalizou o comandante, que classificou o trabalho com o Cruzeiro como “o mais difícil de sua curta carreira”.