Geral
Com Marin e Del Nero, Brasil é recordista na troca de técnicos
Com a iminente saída de Dunga do comando técnico, o Brasil deve se tornar recordista em troca de treinadores entre os 15 times mais bem colocados no ranking da Fifa. Sob o comando de José Maria Marin e Marco Polo del Nero, a seleção deve ir para seu quarto treinador diferente desde o fim de 2012.
Naquele ano, Mano Menezes não sobreviveu e foi trocado por Luiz Felipe Scolari. Felipão conquistou a Copa das Confederações de 2013 e saiu após a Copa do Mundo de 2014, quando o time perdeu por 7 a 1 para a Alemanha na semifinal e caiu contra a Holanda na disputa pelo terceiro lugar. Ainda em 2014, Dunga chegou para sua segunda passagem pela seleção.
Com o fracasso na Copa América Centenário, na qual a seleção caiu na primeira fase em um grupo com Equador, Haiti e Peru, o capitão do tetracampeonato mundial deve ser o terceiro cortado. E a seleção, assim, mudará de novo – Tite é o favorito para substituí-lo.
Em outras palavras: o Brasil será a única equipe nacional com quatro treinadores em um período de quase quatro anos entre as mais bem colocadas no ranking da Fifa.
Apenas outras duas estão no terceiro técnico no mesmo período: a Holanda (Louis Van Gaal, Guus Hiddink e Daley Blind – Bert van Marwijk saiu no primeiro semestre de 2012, após a queda na Euro) e Equador (Reinaldo Rueda, Sixto Vizuete e Gustavo Quinteros).
A Itália chegará ao seu terceiro técnico ao término da Euro, quando Antonio Conte irá para o Chelsea e será substituído por Giampiero Ventura – até 2014, o comandante era Cesare Prandelli.
© YASUYOSHI CHIBA/AFP/Getty Images Del Nero e Marin: caminhada para quarto técnico em menos de quatro anos
Muitas mudanças, mas algumas provocadas por fim de ciclos ou desejo dos próprios treinadores, que resolveram adotar outro rumo para suas carreiras.
Dentre as seleções mais bem colocadas, sete equipes não trocaram de técnico do fim de 2012 para cá: Espanha (Vicente del Bosque), Uruguai (Óscar Tabárez), Alemanha (Joachim Low), Inglaterra (Roy Hodgson), Bélgica (Marc Wilmots), Colômbia (José Pekerman) e Áustria (Marcel Koller).
Mais lidas
-
1FUTEBOL
Neymar confirma seu retorno ao Santos após 12 anos: 'Parece que estou voltando no tempo'
-
2CIDADANIA
Vice-governador Ronaldo Lessa convida para ato político em defesa da democracia com ampla união de partidos em Alagoas
-
3FUTEBOL
Último jogo de Neymar pelo Santos teve estreia de Gabigol e não foi na Vila Belmiro; relembre
-
4BASQUETE
Jayson Tatum deixa jogo com lesão, Celtics derrotam Kings e emplacam 6ª vitória seguida na NBA
-
5TÊNIS
Alcaraz vence compatriota Fokina por 2 a 0 e avança à final do Masters 1000 de Montecarlo



