Política
Ronaldo Medeiros denuncia “desmonte” no sistema de Previdência Social

“Com essa extinção, o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) passa a ser agregado ao Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), juntamente com o Incra e alguns programas sociais que já passam por uma série de dificuldade”, afirmou Medeiros
(Foto: al.leg.br)
O vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ronaldo Medeiros (PMDB), usou a tribuna da Casa, nesta terça-feira, 14, para denunciar o “desmonte” que vem ocorrendo na Previdência Social do Brasil. De acordo com o deputado, o Ministério da Previdência, que tem 93 anos de existência foi, de uma hora para outra, extinto. “Com essa extinção, o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) passa a ser agregado ao Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), juntamente com o Incra e alguns programas sociais que já passam por uma série de dificuldade”, afirmou.
O deputado informou que na semana passada foi publicada uma Medida Provisória que extinguiu mais de 500 funções dentro do INSS. “Ninguém sabe ainda se estas extinções vão afetar o funcionamento das agências e se elas serão fechadas”, disse Ronaldo, lembrando que em Alagoas existem agências prontas para serem inauguradas, como nas cidades de Passo de Camaragibe, Boca da Mata, Cacimbinhas e Matriz de Camaragibe.
Medeiros disse também que a reforma poderá atingir diretamente os municípios alagoanos. “Aqui em Alagoas o INSS tem um papel fundamental. Cerca de 500 mil pessoas recebem dos cofres da previdência e na maioria das cidades este recurso é uma fonte de renda superior ao Fundo de Participação do Município (FPM)”, afirmou
O processo de reforma na Previdência Social também foi criticado pelo parlamentar. “Estão querendo fazer no Brasil o que acontece na Europa, porém, o sistema educacional, de saúde e a qualidade de vida que as pessoas têm lá, é bem diferente do que temos aqui no Brasil. Não podemos de maneira nenhuma comparar o nosso País com o que acontece no Primeiro Mundo”, disse. Medeiros citou como exemplo os trabalhadores rurais, que atualmente se aposentam com 60 anos, os homens, e 55 anos, as mulher. “Vão querer mudar isso para 65 anos de idade para todo mundo, é um crime. Além da idade, terão que ter pelo menos 20 anos de contribuição para ganhar um salário mínimo, sem contar que querem também desvincular o salário mínimo do salário dos aposentados, ou seja, deveremos ter o aposentado recebendo um valor bem menos do que o salário mínimo”, disse.
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